Um acervo importante do sombrio capítulo do DOPS na vida brasileira está disponível para pesquisa a partir desta sexta-feira, 26. São documentos que mostram que mesmo após ser determinado seu fim, em 1983, o DOPS continuou com as atividades de bisbilhotagem e perseguição política nos porões oficialmente desativados.
Esse tempo de espionagem ilegal foi até 1999. Os documentos dessa ação de gente que se negava a viver os novos tempos está agora à disposição de interessados no Arquivo Público do Estado de São Paulo. Veja entrevista do coordenador do Arquivo, Carlos Bacellar, na TV Estadão, comentando também o trabalho dos técnicos que preparam a entrega à transparência, até o final do ano, dos restos de arquivo da ditadura encontrados em fevereiro em delegacia de polícia em Santos, litoral de São Paulo.
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