Brincos, pulseiras e anéis com pedras valiosas: veja lista de joias que delator morto levava na mala

Joias tinham certificados e foram avaliadas em R$ 1 milhão. Material foi apreendido pela polícia. Antonio Vinicius Lopes Gritzbach era delator de uma investigação sobre lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC)

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Por Redação
Atualização:

Anéis, pulseiras, colares e pingentes com pedras em formato de coração estavam entre as mais de 20 joias que o empresário Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, morto na sexta-feira, 8, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, transportava na mala.

Gritzbach era delator de uma investigação sobre lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC). As joias foram apreendidas pela polícia. Elas tinham certificado de joalherias como Bulgari, Cristovam Joalheria, Vivara e Cartier e estão avaliadas em R$ 1 milhão.

Veja a lista completa:

  • 2 anéis de metal prateado com pedraria
  • 2 anéis de metal prateado com pedraria em forma de coroa
  • 2 anéis de metal prateado com pedras esverdeadas em formato de coração
  • 1 anel de metal prateado com pedraria e uma pedra esverdeada central em forma de pingo
  • 1 anel de metal prateado com uma pedra rosada em forma de coração
  • 1 anel de metal prateado com duas pedras pequenas esverdeadas e uma pedra esverdeada maior ao centro
  • 1 anel de metal prateado com pedraria e pedra esverdeada central em forma de pingo
  • 1 anel de metal prateado com seis pedrinhas esverdeadas e um pedra prateada central
  • 2 pulseiras de metal prateado com pingente de mini cadeado
  • 1 pulseira de metal prateado com pedrarias
  • 2 pulseiras de metal prateado com pedras esverdeadas e prateadas
  • 1 pulseira de metal dourado
  • 1 colar de metal prateado com pingente de pedra esverdeada em forma de coração
  • 1 colar de metal prateado com pingente de pedraria prateada
  • 1 colar de metal prateado com 2 pingentes de pedra rosada em forma de coração
  • 1 par de brincos de pedra rosa e prateada com tarraxas
  • 1 par de brincos de pedra verde e branca com tarraxas
  • 1 par de brincos de pedras verdes com tarraxas
  • 1 par de brincos de pedras prateadas com tarraxas
  • 1 par de brincos de pedra
  • 1 par de brincos de metal dourado escrito Bulgari com tarraxas
  • 1 par de brincos de pedras esverdeadas com tarraxas
  • 1 par de brincos com pedras prateadas com tarraxas
  • 1 par de brincos de pedras azuladas e esverdeadas com tarraxas
  • 1 par de brincos de metal dourado sem tarraxa
  • 1 par de argolas pequenas de metal dourado com pedraria
  • 1 pedrinha azulada
  • 1 porta joias pequeno de tecido azul claro
  • 2 certificados Vivara,
  • 4 certificados Cartier
  • 1 certificado Bulgari
  • 1 certificado Cristovam Joalheria
  • 1 certificado IBGM gemologia

Ataque no Terminal 2 de Cumbica

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O ataque ocorreu por volta das 16 horas. Uma dupla de criminosos realizou pelo menos 27 disparos, conforme a perícia. Logo depois, os atiradores, encapuzados, entraram rapidamente em um carro preto e fugiram. Ninguém foi preso até o momento.

O delator voltava de viagem quando foi executado. As imagens das câmeras de segurança do Aeroporto de Guarulhos mostram Gritzbach levando uma mala de rodinhas quando é surpreendido pelos atiradores. Ele tenta fugir, é atingido pelos disparos e cai perto da faixa de pedestres. É possível ver outras pessoas correndo por causa do tiroteio.

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Gritzbach voltava de viagem quando foi baleado no Aeroporto de Guarulhos; câmeras registraram a ação dos criminosos.  Foto: Ítalo Lo Re/Estadão

Os disparos também mataram o motorista de aplicativo Celso Araújo Sampaio de Novais, de 41 anos. Ele estava na área de desembarque do Terminal 2 quando foi atingido por um tiro de fuzil nas costas. O corpo de Novais foi enterrado nesta segunda, 11.

Gritzbach estava no centro de uma das maiores investigações feitas até hoje sobre a lavagem de dinheiro do PCC em São Paulo, envolvendo os negócios da facção paulista na região do Tatuapé, na zona leste da capital. Sua trajetória está associada à chegada do dinheiro do tráfico internacional de drogas à facção.

O empresário fechou acordo de delação premiada, homologado pela Justiça em abril. As negociações com o Ministério Público Estadual duravam dois anos e ele já havia prestado seis depoimentos. Na delação, falou sobre envolvimento do PCC, a maior organização criminosa do País, com o futebol e o mercado imobiliário. Como o Estadão mostrou, entre os bandidos, dizia-se que havia um prêmio de R$ 3 milhões pela cabeça do delator.