Cabo da PM é morto durante ocorrência em Santos; sargento fica ferido

José Silveira dos Santos morreu em serviço após ser atingido no abdômen. Outro agente recebe atendimento médico. É a sexta vítima policial nos últimos 20 dias no Estado

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Foto do author José Maria Tomazela
Atualização:

Dois policiais militares foram baleados, na manhã desta quarta-feira, 7, em confronto com suspeitos, em Santos, no litoral do Estado de São Paulo. Um deles, o cabo da PM José Silveira dos Santos, morreu após ser atingido por um tiro no abdômen. O outro, um sargento, foi baleado no braço. Um suspeito ficou ferido na ação.

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Os policiais são lotados no 2º Batalhão de Ações Especiais (Baep). Eles foram alvejados por disparos durante um tiroteio, na Rua Doutor João Carlos de Azevedo, região do Morro do Tetéu.

Os dois foram levados para a Santa Casa de Santos. O hospital confirmou a entrada dos pacientes às 10h40, em seu pronto-socorro, recebendo atendimento imediato de uma equipe multiprofissional. Mais tarde, a PM confirmou o óbito do cabo em sua rede social e por nota.

A corporação informou que o cabo José Silveira dos Santos “foi covardemente alvejado por criminosos”. Segundo a PM, ele deixou esposa e dois filhos. “Que a família encontre forças para superar essa tragédia e que a Justiça seja implacável para que os responsáveis por estes atos covardes sejam devidamente responsabilizados”, diz a nota.

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O estado de saúde do sargento não foi informado. O caso foi registrado no 5º Distrito Policial de Santos.

Desde a morte do policial das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar ( Rota), Patrick Reis, por traficantes, em julho do ano passado, em Guarujá, a Baixada Santista vive um clima de violência entre policiais e suspeitos de crimes. Em reação às mortes de seus agentes, a Polícia Militar vem realizando seguidas edições da Operação Escudo, destinada a reprimir a ação dos criminosos.

Na última sexta-feira, 2, o policial da Rota, Samuel Wesley Cosmo, de 35, foi assassinado em Santos. Esta é a sexta morte de policiais no Estado, em um período de menos de 20 dias, entre janeiro e início de fevereiro. A reportagem entrou em contato com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) e aguarda retorno.

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