SÃO PAULO - A lei que autoriza o desembarque de mulheres e idosos fora do ponto de ônibus das 22 horas às 5 horas foi aprovada nesta quarta-feira, 22, na Câmara Municipal de São Paulo. O projeto de lei segue para sanção do prefeito Fernando Haddad (PT). Hoje, na capital paulista, somente passageiros com deficiência têm o direito de descer em locais que não sejam pontos de coletivo, segundo a Companhia de Engenharia do Tráfego (CET).
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O texto, de 2014, é de autoria do vereador Gilberto Natalini (PV). Segundo justificativa do parlamentar, mulheres estão mais vulneráveis à noite e são "o principal alvo" de bandidos. O projeto prevê que as mulheres escolham o local que lhes proporcione "a melhor sensação de segurança".
De acordo com o vereador, por estar fora do horário de pico, o intervalo de tempo escolhido atrapalha menos os outros passageiros, já que o movimento é menor no período entre 22 horas e 5 horas.
"São vários os relatos de agressão no trajeto entre a residência e o ponto do ônibus. Bandidos aproveitam-se da falta de iluminação e da certeza do desembarque naquele local para cometerem crimes, sendo as mulheres o alvo principal", afirma Natalini.
Haddad tem até 60 dias para sancionar ou vetar o projeto.
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Protesto em Copacabana pelo fim da violência contra mulher
1 / 10Protesto em Copacabana pelo fim da violência contra mulher
Ato alerta para a cultura do estupro no País
A Praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro,amanheceu com 420 calcinhas estendidas na areia Foto: Fábio Motta/Estadão
Ato alerta para a cultura do estupro no País
Por ano, cerca de 50 mil mulheres são vítimas de estupro no País Foto: Marcelo Sayão/EFE
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Ascalcinhas na areia fazem parte de protesto da ONG Rio de Pazcontra a violência contra a mulher Foto: Fábio Motta/Estadão
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Asfotos retratam a angústia de mulheres vítimas de abuso Foto: Fábio Motta/Estadão
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Os rostostêm a marca de uma mão, em vermelho, como se tivessem tentado calar as mulheres Foto:
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Ato na Praia de Copacaba foi motivado apóso caso de estupro coletivo em uma comunidadeRio de Janeiro, que chocou o País e o mundo Foto: Fábio Motta/Estadão
Ato pede fim da cultura do estupro no País
Relembreoutros casos de violência contra o mundo que assustaram o Brasil e o mundo Foto: Fábio Motta/Estadão
Ato alerta para a cultura do estupro no País
As peças de roupa representama quantidade de mulheres estupradas no Brasil a cada 72 horas Foto: Fábio Motta/Estadão
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Além das calcinhas espalhadas, doadas pela Duloren,foram expostos painéis com imagens do fotógrafo Márcio Freitas com o tema 'Nunca me calarei' Foto: Vanderlei Almeida/AFP
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Antônio Carlos Costa, fundador do Rio de Paz, defendeuações preventivas do poder público em favelas e comunidades de baixa renda para evitar a violênc... Foto: Fábio Motta/EstadãoMais