O casal Maria Valdete Bartnik e Renato Bartnik, ambos de 62 anos, tinha planos de sair de Cascavel (PR) para ir ao Rio de Janeiro. Lá, iriam visitar o irmão de Renato e aproveitar para passear pela capital fluminense.
Maria Valdete e Renato estavam entre os 57 passageiros do voo da Voepass que caiu nesta sexta-feira, 9, em Vinhedo, interior de São Paulo, e matou todos que estavam a bordo, incluindo quatro tripulantes.
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“O objetivo da viagem era ir na casa do irmão do Renato, que estava doente. Eles estavam indo fazer a visita e iam fazer um passeio”, conta o motorista Ivair Lino de Pontes, irmão de Maria Valdete e cunhado de Renato. “Infelizmente, não tiveram a sorte de chegar ao destino”.
Assim que recebeu uma mensagem pelo celular sobre a morte dos dois, Pontes foi direto para o aeroporto de Cascavel. Lá, encontrou outros parentes de vítimas do voo que saiu de Cascavel com destino a Guarulhos, onde Maria Valdete e Renato fariam conexão para o Rio. “Meu Deus do céu! A gente não espera uma coisa dessa, é trágico.”
A última vez que Pontes falou com a irmã foi há duas semanas. “Ela falou que estava com saudade e disse: ‘uma hora dessas eu vou na sua casa!’. Infelizmente não deu tempo”.
De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), é o acidente com o maior número de vítimas desde a queda da aeronave da TAM, em São Paulo, em 17 de junho de 2007, que vitimou 199 pessoas.
A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que, por meio do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), foi acionada para atuar na investigação da queda do avião. Até o momento, não há informações sobre a causa do acidente.
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