A chuva que caiu sobre a cidade de São Paulo nesta sexta-feira, 29, interrompe uma temporada de 48 dias secos na capital. Foi a quarta maior sequência de dias sem chuvas desde 1995, quando o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo começou a registrar os índices de chuva.
A última precipitação significativa havia sido registrada em 10 de junho.
Segundo o CGE, o índice pluviométrico acumulado neste mês é de apenas 0,6mm. No mês de julho mais chuvoso já registrado na cidade, em 2009, foram contabilizados 149 mm e no mais seco, em 2008, 0mm. São Paulo também vive, no momento, o julho mais quente desde 1984, apontam dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Para o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas, não é anormal para a capital ter períodos longos sem chuva no inverno, já que é um momento em que a umidade dos trópicos é direcionada para o Hemisfério Norte, que passa pelo verão.
Durante o nosso inverno, a predominância de massas de ar seco favorecem a baixa umidade do ar e os períodos de estiagem, provocando dias secos e ensolarados principalmente na região central do país.
A previsão é de mais chuvas nos próximos dias, por causa do avanço rápido de uma frente fria. A madrugada de sábado, 30, deve ser fria com chuvas isoladas pela cidade, o que deve ocasionar sensação térmica de menos de 10ºC e elevar os porcentuais de umidade do ar para um patamar entre 55% e 95%.
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