Corpus Christi: Qual o melhor horário para viajar sem trânsito em SP? Veja previsão

Feriado levará 5 milhões de carros para interior, serra e praias do Estado

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Foto do author José Maria Tomazela
Atualização:

Cerca de 5 milhões de veículos vão circular pelas rodovias que saem da capital paulista durante o feriado de Corpus Christi, celebrado nesta quinta-feira, 8. A previsão é de que muitos paulistanos emendem o feriado com o fim de semana. Pelas estradas estaduais concedidas a previsão é da passagem de 2,8 milhões de veículos. Outros 2,2 milhões usarão as rodovias federais. A Agência de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp) alerta para a possibilidade de formação de neblina nas rodovias.

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De acordo com a previsão das concessionárias, o tráfego vai se dividir entre três destinos principais: o litoral, o interior e a região da Serra da Mantiqueira. O movimento cresce entre as 15h e as 20h desta quarta-feira, 7, e se torna intenso das 8h às 13h de quinta, 8, horários que devem ser evitados pelo motorista.

Mesmo com a queda na temperatura, a previsão é de que 260 mil carros sigam para a Baixada Santista pelo Sistema Anchieta-Imigrantes. Nas praias, a previsão é de dias ensolarados, apesar do frio. Entre as 9h e as 13 horas de quinta-feira deve funcionar a Operação Descida na Serra, com 7 pistas no sentido do litoral e 3 para a capital. Outros 121 mil veículos vão pegar a Rodovia dos Tamoios em direção às praias do Litoral Norte.

Previsão é de que 260 mil carros sigam para a Baixada Santista pelo Sistema Anchieta-Imigrantes Foto: Alex Silva/Estadão

O Corredor Ayrton Senna-Carvalho Pinto, usado também como acesso às cidades turísticas da Mantiqueira, como Campos do Jordão, recebe 665 mil veículos. A Polícia Rodoviária Estadual vai reforçar o policiamento na rodovia de acesso, a Floriano Rodrigues Pinheiro (SP-123), principalmente no trecho de serra. Principal destino turístico de inverno do Estado, Campos do Jordão deve receber entre 130 e 150 mil visitantes no feriado prolongado, segundo a prefeitura.

Para o interior, cerca de 1 milhão de veículos transitam pelo Sistema Anhanguera-Bandeirantes, que distribui o tráfego para as regiões de Jundiaí, Campinas, Piracicaba e Ribeirão Preto. Ao menos 780 mil carros seguirão pelo Sistema Castello-Raposo. O trecho inicial da Castello Branco, no trevo de Barueri, dá acesso à cidade turística de Santana de Parnaíba, onde as ruas estarão enfeitadas com 800 metros de tapetes coloridos, uma tradição secular do Corpus Christi.

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Pelas rodovias federais, 800 mil veículos vão utilizar a Fernão Dias, principal ligação de São Paulo com o sul de Minas Gerais e a capital mineira, Belo Horizonte, para os passeios do feriado. Além de destinos serranos, como Camanducaia e seu famoso distrito, Monte Verde, muitos visitantes seguirão para as cidades históricas da região de Ouro Preto, que tradicionalmente enfeitam ruas e casarões no Corpus Christi.

A Dutra, rodovia que liga São Paulo ao Rio de Janeiro e margeia a Serra da Mantiqueira, deve receber 660 mil veículos. Pela Régis Bittencourt, ligação da capital paulista com Curitiba e sul do país, trafegam outros 600 mil. No trecho paulista, a rodovia dá acesso às cavernas de Iporanga e Eldorado, no Vale do Ribeira, e à cidade turística de Iguape, que vai cobrir as ruas do centro histórico com tapetes de serragem colorida.

Alerta para neblina

O motorista deve ficar atento aos pontos com neblina durante a saída para o feriado de Corpus Christi. Levantamento realizado pela Artesp apontou 294 trechos rodoviários mais sujeitos a esse fenômeno entre os 11,1 mil km da malha concedida no Estado. A condição climática, que acontece nas primeiras horas do dia e no final da tarde, interfere na visibilidade, deixa a pista menos aderente devido à umidade e aumenta o risco de colisões.

Nas estradas que serão mais usadas no feriado, a Tamoios é uma das mais afetadas. Os trechos com neblinas se estendem do km 15, em Jambeiro, ao km 76, em Paraibuna. Na Anhanguera e na Bandeirantes, fica coberto pela névoa um trecho de 40 km entre Perus, na capital, e Jundiaí, no interior. No Sistema Anchieta-Imigrantes, há formação no trecho de serra, do km 32 ao 46. Quando a cerração é densa, a Polícia Rodoviária Estadual organiza comboios para a descida da serra.

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