Desaparecimento de policial militar é investigado no Guarujá; suspeito é detido

Carro do agente foi encontrado, mas ele ainda não foi localizado pelas forças que realizam as buscas. Homem foi preso sob suspeita de envolvimento com o caso

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Foto do author Ítalo Lo Re
Atualização:

A Polícia Civil de São Paulo investiga desde domingo, 14, o desaparecimento de um policial militar no Guarujá, na Baixada Santista. Ele foi identificado como Luca Romano Angerami, integrante do efetivo do 3º Batalhão de Polícia Metropolitano, localizado na zona sul da capital paulista, segundo informações divulgadas pelo deputado estadual Major Mecca.

O agente estaria desaparecido desde a madrugada de domingo. Conforme a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP), o veículo em que ele estava foi encontrado no mesmo dia por policiais militares rodoviários. O carro estava abandonado na Rodovia Cônego Domênico Rangoni, mas ainda não há mais informações sobre o paradeiro do agente.

Policiais realizam patrulham em área do Guarujá. Policial está desaparecido desde o domingo Foto: Taba Benedicto/Estadão - 31/7/2023

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Ainda segundo a pasta, também no domingo, policiais realizavam buscas na Vila Santo Antônio, no Guarujá, quando abordaram um homem de 36 anos em atitude suspeita. A secretaria afirmou que ele teria confessado, informalmente, ter participado de um suposto homicídio do policial, mas, ao ser conduzido à delegacia, teria manifestado o desejo de falar somente em juízo.

Além de Polícia Civil do Guarujá, participam das investigações e das buscas pelo agente equipes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de Santos, do Grupo de Operações Especiais (GOE) e da Polícia Militar. A Secretaria da Segurança Pública afirmou, em nota enviada à reportagem, que “todas as circunstâncias são investigadas”.

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A Baixada Santista recebeu reforço policial durante a Operação Escudo, em agosto e setembro do ano passado, e na Operação Verão deste ano, entre dezembro e março. A mobilização policial ocorreu após mortes de agentes. As operações desenvolvidas no âmbito das operações deixou mais de 80 civis mortos nos dois períodos. Entidades denunciaram excesso da atuação policial, o que é negado pela secretaria.

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