O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), decidiu nesta sexta-feira, 9, revogar o decreto que garantia segurança pessoal de ex-prefeitos pela Polícia Militar por um ano após a saída do cargo. A medida causou polêmica e a gestão já havia recuado parcialmente sobre o decreto na quarta-feira.
Segundo nota da Prefeitura de São Paulo, divulgada nesta sexta, os secretários de Governo, Julio Semeghini, de Segurança Urbana, José Roberto de Oliveira, e da Justiça, Anderson Pomini, reuniram-se para reavaliar a medida.
"Os secretários, que propuseram e defendem o mérito do decreto, atenderam à solicitação do prefeito para que o texto seja revogado em razão da polêmica provocada", informou a nota oficial. A decisão deverá ser publicada no Diário Oficial de sábado, 10.
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Na última quarta-feira, a Prefeitura informou que alteraria a validade do decreto para que ficasse restrito ao próximo prefeito eleito. Com a mudança, segundo a Prefeitura, nem Doria nem o vice-prefeito Bruno Covas seriam beneficiados.
O decreto foi publicado no sábado, 3, e garantia até quatro policiais militares para ex-prefeitos e familiares. Com isso, Doria asseguraria a escolta mesmo durante eventual campanha para o governo paulista. Se for concorrer, ele tem de deixar a Prefeitura até 7 de abril.
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