Faria Lima: o que o governo quer fazer para frear a onda de violência na região

Região tem vivido nos últimos meses um aumento no fluxo de pedestres e ciclistas devido à volta do trabalho presencial

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A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo lançou nesta terça-feira, 19, a Operação Impacto Faria Lima. A iniciativa vai mobilizar cerca de 190 policiais, com 36 viaturas e 110 motos, para reforçar o policiamento e combater a criminalidade em geral e especialmente os crimes patrimoniais, como roubos e furtos, na região das avenidas Paulista e Brigadeiro Faria Lima. Farão parte da operação agentes do Comando de Policiamento da área, do Policiamento de Choque e de Trânsito.

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A iniciativa ocorre depois de constantes reclamações de pessoas que moram ou frequentam essa região. Como o Estadão mostrou em setembro, o síndico de um prédio situado na esquina das avenidas Faria Lima e Rebouças, onde funciona um centro comercial, chegou a instalar placas alertando os pedestres sobre o risco de assaltos naquele trecho. “Cuidado. Local com alto índice de roubo de celular”, lia-se em duas placas colocadas em frente ao edifício.

Estadão também reportou um modus operandi semelhante nos assaltos em Pinheiros, bairro que faz parte da região da Faria Lima. Segundo comerciantes e pedestres da região, os ladrões geralmente agem por volta das 18 horas, quando as pessoas estão saindo do trabalho. Eles costumam circular montados em bicicletas e utilizando mochilas de serviços de aplicativo para se camuflarem.

Placa colocada na Avenida Brigadeiro Faria Lima, próximo à esquina com a Avenida Rebouças Foto: WERTHER SANTANA/ESTADÃO

A região da Faria tem vivido nos últimos meses um aumento no fluxo de pedestres e ciclistas devido à volta do trabalho presencial após o período de isolamento social causado pela pandemia. Este movimento foi gradual e se intensificou este ano.

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Questionado nesta terça-feira sobre a sensação de insegurança, o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, afirmou que a polícia faz seu papel, e o problema é que a Justiça liberta os criminosos. “A gente não tem dificuldade de prender quadrilhas, criminosos. Nós temos problemas com a reincidência. É normal prender pela 30.ª vez um ladrão com um fuzil? Nosso País não tem leis adequadas para punir criminosos”, afirmou o secretário. “A população quer ver o policial na rua, então reforçamos o policiamento nessa região.”

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