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Funcionário morre atropelado enquanto trabalhava nas obras da Linha Laranja do Metrô

Homem, de 65 anos, foi atingido por um caminhão que fazia um descarregamento na construção na última terça; caso foi registrado como homicídio culposo na direção de veículo automotor

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Por Caio Possati

Um homem de 65 anos morreu na última terça-feira, 17, enquanto trabalhava nas obras da Linha 6-Laranja do Metrô, que está sendo construída na cidade de São Paulo. A vítima, um funcionário terceirizado, foi atropelada por um caminhão que fazia um descarregamento em um dos pontos da construção, na Avenida Miguel Conejo, Vila Albertina, na zona norte da capital paulista.

De acordo com Secretária de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), o motorista do veículo, que também era um funcionário terceirizado da obra, trafegava devagar, mas não conseguiu notar a vítima e a atingiu com o veículo sem querer.

Obras da Linha 6-Laranja do Metrô têm previsão para serem concluídas em 2025. Foto: TIAGO QUEIROZ / ESTADÃO

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O homem de 65 anos foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no local. O caso foi registrado como homicídio culposo na direção de veículo automotor, no 72° Distrito Policial (DP), em Vila Penteado.

A empresa responsável pela linha, a Concessionária Linha Uni, e a construtora Acciona, que toca as obras da via, emitiram uma nota conjunta em que confirma a morte do funcionário durante a execução do serviço e diz que ambas as organizações estão “prestando apoio às famílias”.

O comunicado informa também que a Linha Uni está “cooperando com a apuração e investigação das causas do acidente”.

A Linha 6-Laranja do Metrô terá 15 estações e ligará os bairros da Brasilândia (zona norte) à Liberdade (Centro). A estimativa é de transportar mais de 600 mil pessoas diariamente. As obras estão previstas para serem concluídas em 2025.

Foi nesta mesma linha que aconteceu o acidente que abriu uma cratera no canteiro da Marginal do Tietê, nas imediações da Ponte do Piqueri, em fevereiro do ano passado. O problema, que não ocasionou vítimas, foi provocado pelo rompimento de uma coletora de esgoto, segundo o governo paulista. As escavações foram retomadas no final de agosto.

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