Jabaquara: homem que fingiu ser entregador e matou jovem para roubar celular é condenado a 36 anos

Acxel Gabriel de Holanda Peres, de 24 anos, foi condenado por roubar e matar o estudante Renan Silva Loureiro, de 20 anos, em abril do ano passado no Jabaquara, zona sul de São Paulo

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Por Redação
Atualização:

A Justiça de São Paulo decidiu pela condenação do homem que, trajado de entregador, matou o estudante Renan Silva Loureiro, de 20 anos, em 25 de abril do ano passado no Jabaquara, zona sul de São Paulo, durante um assalto. Acxel Gabriel de Holanda Peres, de 24 anos, deverá cumprir 36 anos e quatro meses de prisão pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte) e tentativa de latrocínio - a namorada da vítima, que na época tinha 19 anos, também foi abordada por Acxel, mas sobreviveu.

Jovem foi abordado por assaltante em rua do bairro do Jabaquara, na zona sul da capital Foto: Polícia Civil

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O crime foi filmado por câmeras de segurança do bairro. A abordagem aconteceu durante a noite, quando Renan caminhava ao lado da namorada na calçada da Rua Freire Farto. Acxel estava em uma motocicleta e carregava uma mochila de entregador de uma empresa de aplicativo nas costas quando sacou uma arma e anunciou o assalto.

Após Renan se ajoelhar e dizer que não tinha nada de valor, Acxel deu um tiro para o alto. A vítima reagiu e levou três tiros fatais do criminoso, que logo em seguida roubou o celular da garota e fugiu. Axcel já tinha dez passagens criminais por roubo e receptação antes disso. Quatro dias após o crime, Acxel se entregou à polícia, foi identificado pela namorada de Renan e preso. Ele aguardava, desde então, a sentença do caso.

Renan Loureiro (canto esquerdo) foi padrinho de casamento da tia Carolina (de branco) com o noivo Alessandro Rocha, três dias antes do crime acontecer. A mãe da vítima, Clarice Silva (de verde) foi madrinha. Foto: Srta Bongiovani Criações Personalizadas

Segundo o relatório de andamento do processo, a pena deverá ser cumprida em regime inicial fechado e o criminoso terá que pagar 26 dias-multa de valor unitário mínimo (dinheiro que ser pago pelo réu a cada dia de multa determinado pelos magistrados e é recolhido pelo Fundo Penitenciário Nacional).

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