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Hopi Hari reabre após vistoria em brinquedos

La Tour Eiffel ficou fechada; promotoria abre inquérito sobre segurança do parque

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O parque de diversões Hopi Hari, onde ocorreu o acidente que matou anteontem Gabriella Yukay Nishimura, de 14 anos, abriu os portões ontem. Todos brinquedos passaram por vistoria. O promotor de Justiça Rogério Sanches instaurou inquérito para apurar o acidente, segundo informações da TV Globo. Ontem, a jovem foi enterrada em Guarulhos, na Grande São Paulo.A atração La Tour Eiffel, da qual Gabriella caiu, permaneceu interditada. O brinquedo será liberado após a Polícia Civil concluir a apuração. Em nota, o Hopi Hari informou que a abertura do parque se deu em atendimento aos visitantes. Bandeiras estavam a meio mastro. Visitantes como o mecânico Marcelo Valente, de 38 anos, coordenador de um grupo de 21 pessoas da capital, não desistiram da diversão. "Baqueamos, confesso, mas decidimos vir." Era a primeira visita no local. "E se o brinquedo (no qual morreu Gabriella) estivesse funcionando, nós brincaríamos", disse.O parque tem de 10 a 15 das 60 atrações fechadas. Elas estão sendo tematizadas pela Warner Bros. O brinquedo da tragédia não passava por reformas, segundo informações do Hopi Hari. Investigações. Para o Ministério Público, há dois motivos para o inquérito: o crime e a falta de segurança ao consumidor. "A nossa preocupação agora ganha outros ares. Visa analisar se o parque em si é seguro, se existe infraestrutura de atendimento médico", disse Sanches ao SPTV. O delegado de Vinhedo, Álvaro Santucci Noventa Júnior, informou que voltará ao parque amanhã. Ele afirmou que vai ouvir os pais da menina, funcionários e visitantes. Ao depor, três testemunhas já afirmaram que a trava de proteção abriu. Gabriella despencou de 20 metros.Enterro. A garota tinha dupla nacionalidade (japonesa e brasileira), morava no Japão e estava em férias na casa de parentes, em Guarulhos. No enterro no Cemitério Jardim das Primaveras, os pais, Silmara e Armando Hoisatochi da Costa Yukay Nishimura, não comentaram o caso. "Eles ficaram muito abalados. Vieram passear e, de repente, se viram diante dessa tragédia", disse Aparecido Marques Mariano, de 58 anos. Ele é vizinho dos avós de Gabriella e viu Armando crescer. Disse nunca tê-lo visto tão transtornado.

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