A Justiça de São Paulo determinou o sequestro de 59 imóveis e o bloqueio de contas bancárias de sete fiscais do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Todos estão sendo processados por suspeita de integrar uma quadrilha formada por agentes da Receita Estadual que arrecadou pelo menos R$ 35 milhões em propinas pagas por empresas com dívidas tributárias.
Segundo os promotores do Grupo Especial de Combate a Delitos Econômicos (Gedec), os fiscais montaram empresas de administração de bens para enganar eventuais fiscalizações. As investigações apuraram que todos os suspeitos têm patrimônio incompatível com o salário que recebem como fiscais da receita.
Tiveram os imóveis sequestrados os fiscais Eduardo Takeo Komaki, José Roberto Fernandes, Marcelo Silva dos Santos, José Antônio Alves, Osvaldo Quintino, Ulisses Freitas dos Santos e Dionízio Altair Teixeira. Em outubro, a Justiça já havia bloqueado outros 27 imóveis de Fernandes e 12 de Komaki. Nas investigações, todos negaram as acusações. Em setembro, um dos investigados fechou acordo de delação premiada.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.