Linha 6-Laranja do Metrô: trabalhadores paralisam obras e fazem reivindicações

Acciona, empresa espanhola responsável pela obra, afirma que está aberta ao diálogo com os funcionários; Secretaria de Parcerias em Investimentos também acompanha a situação

PUBLICIDADE

Foto do author Renata Okumura
Atualização:

Operários das obras da Linha 6-Laranja do Metrô, em São Paulo, fazem protesto e os trabalhos de construção do novo modal de transporte estão parcialmente paralisados nesta segunda-feira, 4. Os trabalhadores reivindicam melhores condições de trabalho. A Acciona, empresa espanhola responsável pela obra, e a Secretaria de Parcerias em Investimentos afirmam acompanhar a situação.

PUBLICIDADE

Entre as reivindicações dos funcionários, está um adicional de 30% do salário, em razão da periculosidade para quem trabalha no subterrâneo ou poços, assim como aumento salarial de 12%, ticket refeição, convênio médico e troca da cozinha (eles afirmam que a empresa não oferece alimentação de qualidade).

A Acciona, empresa espanhola responsável pela obra, afirmou que está ciente da paralisação de trabalhadores das obras da Linha 6-Laranja. “A empresa reforça que está aberta ao diálogo em prol do bem-estar dos profissionais e na espera de que as atividades sejam o quanto antes normalizadas”, disse.

Já a Secretaria de Parcerias em Investimentos afirma que monitora a situação para que as obras da Linha 6-Laranja retomem a normalidade o quanto antes.

Chegada da tuneladora, conhecida como tatuzão, na estação Sesc-Pompeia da Linha 6-Laranja do Metrô em 31 de maio deste ano. Foto: Werther Santana/Estadão

Linha 6-Laranja do Metrô

O projeto, executado por meio de parceria do Estado com a iniciativa privada, prevê a construção de 15 estações ao longo do trajeto que vai ligar Brasilândia, na zona norte, ao centro da capital paulista. De acordo com o governo, até o fim de maio, 39,11% do empreendimento havia sido executado até o momento.

A previsão é de que a linha esteja funcionando em 2026. O trajeto terá 15,3 km de extensão e os trens deverão ter capacidade para transportar 630 mil pessoas por dia.

A proposta é que os trens passem pelas estações Brasilândia; Vila Cardoso; Itaberaba-Hospital Vila Penteado; João Paulo I; Freguesia do Ó; Santa Marina; Água Branca; Sesc-Pompeia; Perdizes; PUC-Cardoso de Almeida; FAAP-Pacaembu; Higienópolis-Mackenzie; 14 Bis; Bela Vista e São Joaquim, onde há ligação com a Linha 1-Azul. No trajeto, haverá integração ainda com a Linha 4-Amarela do Metrô e as linhas 7-Rubi e 8-Diamante de trens da CPTM.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.