Quem usa as estações de metrô Pedro II, da Linha 3-Vermelha, e Saúde, da Linha 1-Azul, se depara agora com torres de detecção de metal em frente às catracas. Trata-se de um projeto piloto, iniciado nesta sexta-feira, 9, de uso desses equipamentos. Segundo o Metrô de São Paulo, o objetivo é reforçar a segurança nas linhas operadas pela companhia.
O início dos testes ocorre após uma série de incidentes de segurança serem relatados nas últimas semanas. No domingo passado, uma mulher de 28 anos foi ameaçada com uma faca e assaltada a bordo da Linha 2-Verde do metrô. Ela foi impedida de desembarcar em sua estação de destino pelo assaltante, que fugiu com a bolsa e pertences pessoais da vítima.
Há duas semanas, um grupo de adolescentes foi alvo de um arrastão na estação do Tatuapé, da Linha 3-Vermelha, na zona leste da capital paulista. Eles estavam na plataforma de embarque quando foram abordados e tiveram os celulares roubados.
Na segunda-feira, 5, o Metrô de São Paulo também anunciou um convênio com a Polícia Militar para prevenir a ação de criminosos em atuação conjunta com os agentes do Metrô. A companhia divulgou ainda que está investindo na ampliação e renovação das câmeras de segurança, que ajudam na investigação dos casos de assaltos e roubos.
O primeiro dia de funcionamento dos detectores de metal contou com o apoio de agentes da Delegacia de Polícia do Metropolitano (Delpom). O Metrô de São Paulo não informou se a instalação dos detectores de metais do projeto piloto será provisória ou definitiva e se há previsão de expandir o uso dos dispositivos para outras estações.
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