PUBLICIDADE

Pedágio terá redução de 9% em rodovias de São Paulo; veja quais

Em contrapartida, terá início a cobrança para motocicletas, que até agora estavam isentas

PUBLICIDADE

Foto do author José Maria Tomazela
Atualização:
Correção:

SOROCABA – A partir de segunda-feira, 1º de maio, os usuários de rodovias das regiões de Araraquara, Rio Preto, Barretos e Ribeirão Preto, no norte do Estado de São Paulo, terão redução média de 9% nas tarifas de pedágio. As tarifas mais baratas serão aplicadas nos pedágios de sete praças do lote concedido à EcoNoroeste, que administrará uma malha de 442 quilômetros. Em contrapartida, terá início a cobrança de pedágio de motocicletas, que até agora estavam isentas.

PUBLICIDADE

Atualmente, a tarifa básica para automóveis varia de R$ 9,40 na praça de Itápolis (SP-333) a R$ 20,70, na de Araraquara (SP-310). Moto paga em média metade do valor da tarifa básica do carro. De acordo com a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), a EcoNoroeste vai assumir a operação da malha que estava sob responsabilidade da empresa Triângulo do Sol.

O porcentual de queda vai variar de acordo com o ponto de cobrança dos pedágios. Veículos equipados com sistemas automáticos de pagamento terão desconto adicional de 5%. Também será aplicado o desconto de usuário frequente, que permite abatimento de até 95% para os motoristas que mais trafegam pelas mesmas praças de pedágio a cada mês. O benefício estará disponível para quem utiliza pagamento automático.

O lote Noroeste, que será administrado pela EcoNoroeste, abrange 600 quilômetros de rodovias – a malha total também inclui segmentos sob concessão da Tebe e que ainda serão transferidos para a nova concessionária. O contrato prevê investimentos de R$ 13,9 bilhões, entre obras e operações, ao longo de 30 anos. A estimativa é que a concessão gere até 26 mil empregos entre 2023 e 2027.

As rodovias desse lote também terão novas tecnologias nos pedágios, como pagamento com cartão de crédito e débito por aproximação que já existe em 99 praças das rodovias concedidas do Estado. A partir do segundo ano de contrato, será implantado de forma gradual o sistema de fluxo livre – sem praça de pedágio –, com cobrança automática por meio de pórticos com sistemas eletrônicos de controle de fluxo e identificação de veículos.

Outro recurso para melhorar a fluidez e a segurança é a pesagem de caminhões na própria faixa de rolamento, também por meio de sensores automatizados. As rodovias também vão ter câmeras com análise inteligente para detecção de veículos parados ou presença de pedestres na pista, permitindo ações mais rápidas de atendimento e socorro.

Conforme a Artesp, o desconto para usuário frequente será expandido em 2025 para as três praças de pedágio da malha atualmente sob operação da concessionária Tebe, nos municípios de Monte Alto, Colina e Pirangi. Foto: Du Amorim/A2Fotografia

Desconto expandido

Conforme a Artesp, o desconto para usuário frequente será expandido em 2025 para as três praças de pedágio da malha atualmente sob operação da concessionária Tebe, nos municípios de Monte Alto, Colina e Pirangi. Nessa ocasião, quando a EcoNoroeste assumir a operação da malha de 158 quilômetros da Tebe, também haverá redução de tarifa nesses pontos de cobrança.

Publicidade

A primeira concessionária a adotar o desconto para usuário frequente foi a Eixo-SP, que oferece a modalidade nas 21 praças de pedágio da sua malha desde 2020, quando foi assinado o contrato de concessão. Segundo a Artesp, a extensão do benefício para outras praças de pedágio depende da formatação dos futuros contratos de concessão, o que será definido por estudos de viabilidade.

Já a cobrança de tarifa das motos, segundo a agência, que não foi incluída nos contratos mais antigos, é prevista em todos os contratos de concessão assinados a partir de 2009.

Correções

Diferente do publicado na primeira versão do texto, os valores corretos dos pedágios na malha operada pela AB Triângulo do Sol são R$ 9,40 na praça de Itápolis (SP-333) e R$ 20,70 na praça de Araraquara (SP-310).

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.