PM agride homem com cotovelada em padaria em SP

Secretaria de Segurança Pública informou que policial foi afastado das funções operacionais e é investigado

PUBLICIDADE

Um policial militar fardado de 35 anos desferiu uma cotovelada no rosto de um homem de 27 anos que estava numa padaria de Jacareí, no interior de São Paulo, na noite de quarta-feira, 24. A vítima quebrou o nariz e sofreu fraturas na face. O policial foi afastado das funções operacionais, segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP).

PUBLICIDADE

O porteiro Kelvyn Alexsander Barbosa Nunes foi à padaria, na rua Arthur Gaspar Viana, no bairro Avareí, com a mulher e a filha – um bebê de oito meses – levando duas sacolas de roupas que iria doar a uma funcionária, prestes a se tornar avó. Ao chegar, ele foi até o balcão e perguntou pela funcionária.

Um policial militar entrou na padaria para fazer compras, e, segundo a família da vítima, teria achado que Nunes estava furando fila. Imagens das câmeras de vigilância da padaria mostram o policial observando a vítima, que explica a situação para o PM. Ele observa, se aproxima do porteiro e desfere a cotovelada. Depois, pega um embrulho e vai embora.

Caso foi registrado no 3º DP de Jacareí, que requisitou exame de corpo de delito da vítima Foto: Reprodução/Google Street View

Nunes foi socorrido por funcionários da padaria e conduzido ao hospital. Segundo a irmã dele, o porteiro levou cinco pontos, passou a noite internado e recebeu alta na quinta-feira, 25. Ele anda será avaliado para saber se precisará se submeter a cirurgia.

Em nota, a SSP-SP informou que o caso foi registrado como lesão corporal no 3.º Distrito Policial de Jacareí, que requisitou exame de corpo de delito da vítima. Ainda segundo a pasta, a Polícia Militar afastou temporariamente das funções operacionais o policial envolvido na ocorrência. “A PM ressalta que não compactua com desvio de conduta e um Inquérito Policial Militar foi instaurado para apuração dos fatos”, diz a nota da secretaria.

Publicidade

A reportagem tenta localizar o PM e seus representantes, para que se pronunciem sobre o caso.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.