Policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) identificaram o suspeito de matar Renan Silva Loureiro durante roubo de celular na noite de segunda-feira, 25, no Jabaquara, na zona sul de São Paulo. Os investigadores continuam as buscas, mas confirmam que o responsável pela morte tem antecedentes criminais. A equipe apreendeu um revólver calibre 38.
A partir de informações que relacionavam um suspeito às características do criminoso, a equipe da 1ª Delegacia Patrimônio (Investigações sobre Roubo e Latrocínio) esteve em dois endereços na Vila do Encontro, também na zona sul. Em um imóvel, os policiais encontraram o revólver, bolsa, uma jaqueta e capa de chuva, material semelhante ao utilizado pelo autor do crime, de acordo com a polícia. No outro local, estavam objetos que podem ser provenientes de roubo, principalmente cartões de memória de celulares.
Na segunda-feira, Renan Silva Loureiro, de 20 anos, foi baleado na cabeça durante tentativa de assalto. Ele estava com a namorada na Rua Freire Farto, no Jabaquara, por volta das 22h40, quando foram abordados pelo criminoso. De acordo com a companheira da vítima, eles entregaram os aparelhos celulares. Antes de fugir, o criminoso atirou no jovem.
Nesta quinta-feira, 28, o presidente Jair Bolsonaro prestou solidariedade à família e à namorada de Renan. "Minha mais profunda solidariedade à companheira e à família de Renan Loureiro. Que o responsável por essa brutalidade pague por seus atos e que Deus conforte o coração de todos! Neste momento a dor faz parecer não existir justiça, mas Deus não deixa os seus desamparados", disse o presidente no Twitter.
O caso foi registrado como latrocínio pelo 16º DP (Vila Clementino) e encaminhado ao Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).
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