São Paulo - A Polícia Civil pediu a quebra de sigilo bancário e telefônico do motorista Álvaro Pedroso, de 55 anos, que, segundo as investigações, é o homem esquartejado cujas partes do corpo foram jogadas em Higienópolis e cabeça, na Praça da Sé. Segundo sua família, ele sumiu no dia 22 de março, quando teria saído com a amante, que é suspeita de mandar executá-lo, por ciúmes.
O Instituto de Criminalística (IC) realiza exames de DNA para confirmar se os restos encontrados no mês passado pertencem mesmo à vítima. O pedido de quebra de sigilo é uma tentativa de indentificar a amante. Com os dados telefônicos e de gastos de cartão, por exemplo, a polícia poderá determinar onde o motorista esteve antes da morte e onde teria se encontrado com a amante.
Vítima. Após o desaparecimento do motorista, foram encontrados três sacos deixados em pontos diferentes próximo ao Cemitério da Consolação, com pernas, braços e tronco. No dia 27, uma cabeça foi achada na Praça da Sé por um morador de rua. A cabeça foi analisada por uma equipe do Laboratório de Arte Forense da Polícia Civil, do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).
Um retrado falado, feito por computador com fotos da cabeça e uma tomografia do crânio, foi comparado com as características de desaparecidos registrados em boletins de ocorrência. A família da vítima, moradora da zona sul da capital, foi então chamada e reconheceu a imagem.