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Polícia prende autor do disparo que matou soldado da PM no Guarujá, diz Tarcísio

Governador usou as redes sociais para informar a detenção do suspeito na zona sul da cidade; morte causou comoção entre os policiais e motivou megaoperação no litoral

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Foto do author Gonçalo Junior
Atualização:

A Polícia Civil prendeu o suspeito de atirar e matar o policial militar Patrick Bastos Reis, de 30 anos, membro das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), na quinta-feira, 27, no Guarujá, litoral de São Paulo. A informação foi confirmada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) pelo Twitter.

“Atenção. O autor do disparo que matou o soldado Reis, no Guarujá, acaba de ser capturado na Zona Sul de São Paulo. Três envolvidos já estão presos, após trabalho de inteligência encabeçado pela @PMESP. A justiça será feita. Nenhum ataque aos nossos policiais ficará impune”, escreveu o governador na noite deste domingo, 30.

Foto: O policial Patrick Bastos Reis, da Rota, foi baleado e morreu durante patrulhamento no Guarujá. A MP fez publicação manifestando luto. Foto: PM-SP

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O secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, também comentou a prisão do suspeito. “A prisão não traz o pai de família e profissional exemplar de volta, mas dá o recado de que em São Paulo, quem atentar contra nossos policiais terá a devida resposta”, publicou nas redes sociais.

A morte do soldado militar desencadeou uma grande operação policial no litoral nos últimos dias depois de ter causado comoção entre os policiais. Participaram da ação 600 agentes de equipes especializadas das polícias Civil e Militar do litoral de São Paulo.

Na Operação Escudo, pelo menos três homens morreram em abordagens policiais desde a quinta-feira, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública.

De acordo com a inteligência da polícia, o disparo que matou o soldado Reis foi feito a uma distância entre 50 e 70 metros, do alto de uma comunidade em Guarujá. Os soldados foram atacados quando faziam o patrulhamento na Vila Zilda.

O ponto de origem do disparo foi identificado a partir da nota fiscal de uma lanchonete que estava com um dos suspeitos. Investigadores prenderam uma mulher que “exercia uma função logística” para os suspeitos, comprando alimentação.

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