Polícia prende quadrilha especializada em furto de joias e artigos de luxo em mansões

Joalheiro envolvido na receptação dos materiais é procurado; em apenas uma ação, em fevereiro, os ladrões levaram R$ 300 mil

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Foto do author José Maria Tomazela
Atualização:

Uma operação da Polícia Civil de São Paulo prendeu, nesta segunda-feira, 14, três pessoas suspeitas de integrar uma quadrilha especializada em furtos a mansões. Em apenas uma ação, em fevereiro deste ano, em Itapeva, no sudoeste paulista, os ladrões levaram R$ 300 mil em produtos. Outras duas pessoas foram identificadas e ainda são procuradas, entre elas um joalheiro envolvido na receptação das joias furtadas.

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A Operação SP 155, referência ao artigo do Código Penal que trata do furto, mobilizou 60 policiais civis para o cumprimento dos três mandados de prisão e de 14 de busca e apreensão. Os mandados foram cumpridos na capital.

Em três imóveis da zona norte de São Paulo, os policiais recolheram joias, bolsas de grife, relógios, acessórios de luxo e roupas de marcas famosas. Os presos, com idades entre 31 e 44 anos, que tiveram as prisões preventivas decretadas, foram apresentados na sede da Delegacia Geral da Polícia Civil, em São Paulo.

Operação contra quadrilha especializada em furto a mansões mobilizou 60 policiais civis da capital e do interior de São Paulo. Foto: Polícia Civil/Divulgação

Os suspeitos, que não tiveram os nomes divulgados, ainda vão passar por audiência de custódia. De acordo com a polícia, eles agiram em regiões nobres da capital e do interior.

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Em fevereiro deste ano, quatro integrantes do grupo se deslocaram para Itapeva, burlaram os sistemas de vigilância de uma mansão e saquearam jóias, relógios e outros bens de valor encontrados no local. Eles receberam informação privilegiada sobre os bens e que os moradores estavam em viagem no exterior.

A operação mobilizou equipes da Divisão Geral de Investigações (DIG) de Itapeva, que investigou a ação da quadrilha, do Grupo de Operações Especiais (GOE) de Sorocaba, além de policiais do Grupo Especial de Reação (GER) e do Grupo Armado de Repressão a Roubos (Garra) da capital. Conforme a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP), as investigações sobre possíveis ramificações da quadrilha vão prosseguir.

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