PMs afastados por agredir idosa em Barueri (SP) voltam à ativa um mês após episódio

Dos 12 agentes que invadiram garagem na Grande São Paulo por moto em condição irregular, só um continua afastado, segundo a Secretaria de Segurança Pública

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Onze dos 12 policiais militares afastados de suas funções em dezembro, após agredirem uma idosa de 63 anos e darem um “mata-leão” (golpe proibido na polícia) no filho dela, de 39 anos, durante uma ocorrência policial em Barueri, já voltaram ao trabalho.

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Só um PM permanece afastado, segundo informou a Secretaria de Segurança Pública nesta sexta-feira, 10. “Em relação ao fato ocorrido no dia 4 de dezembro, em Barueri, um policial segue afastado das atividades operacionais e permanece à disposição da Corregedoria da Polícia Militar, que apura o caso”, afirma nota da SSP-SP.

“A Polícia Militar não compactua com desvios de conduta e pune exemplarmente aqueles que infringem a lei e desobedecem aos protocolos da corporação”, diz ainda o texto.

A ocorrência que envolveu esses 12 policiais foi em 4 de dezembro, no Jardim Regina Alice. Policiais em ronda de rotina viram uma moto parada na calçada, na rua Mar Negro, e abordaram as duas pessoas que estavam ao lado dela – o empresário Juarez Lima Junior, de 39 anos, e seu filho Matheus Higino Lima Silva, de 18.

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Lenilda foi agredida por policial militar na garagem de casa, em Barueri, em 4 de dezembro. Foto: Reprodução/TV Globo

Quando os policiais pediram o documento da moto, que estava irregular, os dois correram para dentro da casa e, segundo os PMs, teriam chamado os agentes de “lixo”.

Os policiais chamaram reforço e invadiram a casa, onde agrediram a mãe de Juarez, Lenilda Messias Santos Lima, de 63 anos, na garagem. A mulher foi empurrada e chutada por um policial, que puxa a idosa pela gola do casaco. Imagens registradas por familiares mostram Lenilda com o rosto ensanguentado.

O caso foi registrado como desacato, resistência, lesão corporal e abuso de autoridade na Delegacia de Polícia de Barueri.

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