Quadrilha aluga box em shopping na Avenida Paulista, simula obra e faz arrastão de eletrônicos

Veja como foi a ação que envolveu pelo menos 10 pessoas e resultou no roubo de drones, notebooks e celulares

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Por Redação
Atualização:

Uma quadrilha composta por ao menos dez pessoas invadiu e roubou um shopping de eletroeletrônicos na Avenida Paulista, em São Paulo, na noite de quinta-feira, 22. Produtos como drones, notebooks, telefones celulares e videogames foram levados de 28 boxes, de um total de 213, num prejuízo ainda não estimado. Ninguém foi preso até agora.

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“O prejuízo certamente foi grande, mas ainda não consigo estimar porque os lojistas não me passaram nada”, disse o administrador do centro comercial Boulevard Monti Mare, Luís Cláudio de Arruda Franco, de 52 anos.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), uma mulher alugou um boxe no centro comercial na quarta-feira e pediu autorização para fazer uma reforma durante a noite do dia seguinte. Ela chegou ao shopping por volta das 20h, acompanhada de um homem.

Toda a ação durou cerca de 40 minutos. O bando deixou o shopping pouco depois da meia-noite de sexta-feira Foto: Google

Cerca de duas horas depois, outros três homens, que se identificaram como pedreiros, se juntaram a eles. Um pouco mais tarde, os homens renderam os dois seguranças do shopping e permitiram a entrada de pelo menos mais sete pessoas da quadrilha. Os seguranças foram amarrados.

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Imagens das câmeras de segurança mostram homens de bonés e máscaras invadindo as lojas e pegando os produtos. Toda a ação durou cerca de 40 minutos. O bando deixou o shopping pouco depois da meia-noite de sexta-feira.

Um dos seguranças conseguiu se soltar e chegou a ligar para os donos do shopping. A polícia foi chamada, mas quando chegou ao local a quadrilha já tinha ido embora. O centro comercial ficou fechado para perícia e só voltou a funcionar na tarde de sexta-feira.

O caso foi registrado como roubo no 78º Distrito Policial (Jardins). Segundo a SSP, a polícia trabalha para a identificação de todos os envolvidos. Segundo Franco, a mulher que alugou um dos boxes usou documentos falsos. “Mas já encaminhamos imagens dela e dos outros homens para a polícia”, contou.

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