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Acidente em Vinhedo: representante comercial e fã de vôlei, potiguar é a 62ª vítima

Constantino Thé Maia não constava na lista de passageiros embarcados por questão técnica relacionada à validação de check-in

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Por Redação
Atualização:

O representante comercial Constantino Thé Maia foi a última vítima do acidente de avião a ter o nome divulgado pela Voepass. Na manhã deste sábado, 10, a companhia informou que o nome do potiguar não havia aparecido inicialmente na lista de passageiros por uma questão técnica ligada “às validações de check-in, boarding e contagem de passageiros”. A Voepass não detalhou o problema técnico.

Pelas redes sociais, familiares de Constantino relataram que, antes da confirmação do nome, a companhia aérea havia solicitado a presença da família em São Paulo.

Potiguar que atuava como representante comercial foi 58ª vítima de acidente aéreo a ter o nome confirmado Foto: @ciclo.maia/reprodução/redes sociais

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Constantino era casado e tem dois filhos adolescentes. Parentes se deslocaram para São Paulo para fazer o reconhecimento do corpo.

Governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT) lamentou nas redes sociais a morte, destacando que ele era irmão do policial militar Thé Maia. “Lamento profundamente essa perda e rogo a Deus que dê o conforto a todos os familiares neste momento de luto e dor”, escreveu Fátima no X.

A Federação Norte-Rio-Grandense de Voleibol também prestou suas homenagens a Constantino. Em uma publicação, a entidade destacou sua paixão pelo vôlei, lembrando que ele dedicou anos ao esporte e foi o responsável pela tradicional pelada de Nova Parnamirim, onde reuniu inúmeros amigos em torno do amor pelo voleibol.

“Conheço Maia (como ele era chamado) desde o início dos anos 2000, pouco tempo depois que comecei a trabalhar com material de construção. Há poucos dias, ele encontrou com meu filho em uma loja e perguntou por mim. É uma perda lamentável”, disse o representante comercial Ricardo Wolman de Araújo, colega de profissão de Constantino.

O avião que caiu em Vinhedo (SP), no interior paulista, saiu de Cascavel, no Paraná, com destino ao Aeroporto de Guarulhos, e deixou 62 mortos. Trata-se do acidente aéreo em solo brasileiro com mais vítimas desde 2007, quando uma tragédia com uma aeronave da TAM deixou 199 mortos.

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As condições climáticas estão entre as hipóteses mais fortes para explicar a queda do avião. Imagens da queda do avião, que mostram a aeronave caindo em um giro vertical, posição chamada de “parafuso chato” no meio da aviação, são o principal indicativo de que o acidente ocorreu devido a uma perda de sustentação, o “estol”.

Segundo especialistas, a perda de sustentação da aeronave pode estar associada à formação de gelo nas asas do avião, mas só a investigação será capaz de dar a resposta.

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