Rodízio de veículos em SP está suspenso? Veja como ficou após greve de ônibus ser cancelada

Paralisação prevista para esta quarta-feira acabou sendo desmobilizada após acordo entre categoria e empresas

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Atualização:

Os motoristas de ônibus da cidade de São Paulo decidiram suspender a greve marcada para esta quarta-feira, 3. O acordo foi alcançado em uma reunião no fim da noite desta terça-feira, 2, após um dia de tratativas com as empresas de transporte da capital.

Veja a seguir as principais questões sobre o tema:

Rodízio de veículos está suspenso em SP?

A Prefeitura de São Paulo informou que o rodízio de veículos está suspenso nesta quarta-feira, 3, mesmo com a não realização da greve de ônibus. A medida havia sido anunciada quando a paralisação ainda estava programada e foi mantida após o anúncio de que o serviço de transporte público ocorreria normalmente.

Metrô e CPTM funcionam normalmente?

Sim, não há paralisação no sistema de transporte sobre trilhos.

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O que houve com a greve de ônibus que estava prevista?

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O Sindicato dos Motoristas chegou a um acordo com as empresas na noite desta terça-feira. A reunião foi sediada na Câmara Municipal.

A categoria patronal, segundo o sindicato dos motoristas, topou atender algumas das principais reivindicações dos trabalhadores, como redução da jornada de trabalho para 6h30 mais 30 minutos de intervalo remunerado; reajuste de 3,6% no salário, aumento do vale-refeição de R$ 33,37 para R$ 35,50 e o não desconto do ticket quando um funcionário precisa faltar ao trabalho.

Paralisação da categoria prevista para esta quarta-feira, 3, foi suspensa Foto: Marcelo Chello/Estadão

A negociação terá outras etapas?

As partes voltarão a se reunir na semana que vem, novamente no gabinete do vereador Milton Leite, para definir os últimos ajustes da proposta. Após o encontro, o sindicado vai levar a oferta aos demais funcionários e votar, em assembleia, se aprovam ou não o pacote negociado com as empresas.

“Na próxima quarta temos uma nova reunião com o Milton (Leite) e os outros empresários para fechar outras questões que ficaram pendentes. Mas aquilo que mais estava nos preocupando na categoria era justamente essa questão da redução da jornada e dessa hora de refeição não remunerada”, disse Naílton Francisco de Souza, diretor do SindMotoristas.

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Como foi o dia de reuniões entre motoristas e empresas?

Nesta terça-feira, 2, ocorreram duas reuniões formais entre as partes – trabalhadores e categoria patronal. Na última delas, o SPUrbanuss, sindicato que representa as empresas, apresentou uma nova proposta de reajuste salarial (de 3,60%), mas não tinha obtido acordo até o período da noite, quando a suspensão da greve foi confirmada.

O SindMotoristas, que está em campanha salarial há mais de um mês, realizou assembleia nesta terça-feira e tinha decidido pela manutenção da grave. Cerca de mil pessoas participaram da plenária, realizada no fim da tarde desta terça no centro de São Paulo. A previsão da categoria era de que a paralisação durasse 24 horas.

O primeiro encontro ocorrido nesta terça, marcado para as 10h, foi uma reunião técnica mediada pelo Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCMSP), que teve como objetivo buscar informações a partir de uma análise dos contratos de Concessão do Transporte Coletivo de Passageiro frente às demandas dos trabalhadores.

O encontro, que se estendeu até 11h30, foi um pedido da SPTrans, e reuniu também representantes da Câmara Municipal, do Tribunal Regional do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho.

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Pouco depois, houve uma audiência de conciliação convocada pela Justiça do Trabalho, esta a pedido dos trabalhadores. O encontro reuniu representantes do SindMotoristas e SPUrbanuss.

Há quanto tempo a negociação já ocorria?

No mês passado, os trabalhadores do setor rodoviários votaram e aprovaram uma greve para o começo de junho, mas voltaram atrás após entrarem em um acordo com o SPUrbanuss, em audiência de conciliação na Justiça do Trabalho.

Naquela ocasião, o SindMotoristas aceitaram recuar do protesto com algumas condições. Uma delas, a criação de um corpo técnico para fiscalizar os contratos firmados entre as concessionárias e a Prefeitura de São Paulo.

Após o acordo, os trabalhadores decidiram suspender o estado de greve até o dia 30 junho, data considerada o prazo limite para os o Sindmotoristas e o SpUrbanuss entrarem em um consenso sobre as demandas dos funcionários.

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Visto que nada seria apresentado por parte da categoria patronal, o SindMotoristas mobilizou a categoria, que decidiu votar novamente pela greve na última sexta. A mobilização acabou suspensa nesta terça-feira, 2.

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