Secretaria diz que câmeras não confirmam estupro em estação; Metrô aciona polícia

Estudante disse que foi atacada por um homem, que a teria estuprado na Estação Sacomã

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Por Redação
Atualização:

SÃO PAULO - A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo informou nesta segunda-feira, 27, que as imagens das câmeras de segurança da Estação Sacomã, da Linha 3-Verde do Metrô, não ajudaram os investigadores que apuram a ocorrência de um estupro no local na semana passada. Segundo a pasta, a “análise das imagens mostra que, até o momento, não foi possível confirmar o crime dentro da estação”.

Uma estudante denunciou o crime que sofreu na semana passada Foto: Hélvio Romero/Estadão

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Em nota na tarde desta terça-feira, 28, o Metrô de São Paulo pediu que a Delegacia de Polícia do Metropolitano investigue a possibilidade de falsa comunicação do crime.  "A Companhia aguarda a conclusão das investigações por parte das autoridades policiais", informou. 

Uma estudante denunciou o crime que sofreu na semana passada na 2.ª Delegacia de Defesa da Mulher, na zona sul da capital, dizendo ter sido atacada por um homem, que a estuprou e a seguiu até a faculdade. A partir do relato, a polícia instaurou um inquérito para investigar o caso e informou nesta segunda que as imagens não confirmaram o crime.

Ainda segundo a pasta, a estudante vítima do ataque foi ouvida novamente na delegacia nesta segunda-feira, 27, e ela mesmo também não teria confirmado o crime. O Estado não conseguiu contatá-la. A Secretaria da Segurança disse que as investigações continuam ocorrendo.

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O caso surgiu em meio a relatos de outras vítimas que denunciaram nas redes sociais ataques que sofreram nas imediações de estações de metrô na capital. Apesar dos relatos, só um dos casos chegou até a polícia, o que aconteceu na Estação Sacomã. Outros que teriam acontecido nas estações Ana Rosa, Vila Mariana e São Joaquim não tiveram boletins registrados na delegacia.

A pasta divulgou nesta segunda dados de criminalidade no Estado em julho, mostrando que os casos de estupro caíram pela primeira vez desde outubro do ano passado. Foram nove altas mensais consecutivas. Apesar da queda mensal, no acumulado do ano o crime ainda representa alta em relação ao mesmo período do ano passado.

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