José Carlos Boiani afirma que está sendo cobrado por dois meses com aplicação dos dois reajustes, mesmo após contrato de plano de saúde com a Amil para sua empresa ter sido cancelado.
Reclamação de José Carlos Boiani: “Minha empresa é de pequeno porte e tenho contrato com a Amil realizado em 2022. Antes tínhamos um contrato com a Medial Saúde, empresa que foi adquirida pela Amil. Após isso, houve muita, mas muita insistência para que mudássemos de plano. A opção foi mudar, porque foram diminuindo as opções de atendimentos. Com isso, as clínicas e hospitais credenciados ficaram muito mais distantes. Para o novo contrato o mês para reajustes é julho. Nesse mês, foi aplicado reajuste de 21,98%. Em agosto, no boleto emitido foi aplicado novo reajuste de mais 24,01%. Após tomar conhecimento do novo reajuste, tentamos por uma semana contatos por telefone com a Amil, sem sucesso. Tentamos também cancelar através do portal. A aba de cancelamento não abriu para inserir os dados da empresa. Em 21 de agosto, fizemos contato com Amil e fomos informados que o contrato havia sido cancelado em 14 de agosto, porém para efeito de cobrança teríamos que pagar mais dois meses com aplicação dos dois reajustes. Entendemos que mesmo previsto no contrato, avisar com 60 dias de antecedência para cancelamento, não temos como sustentar os reajustes aplicados. Entendemos se tratar de cláusulas abusivas.”
Resposta da Amil: “A Amil informa que entrou em contato com o sr. José Carlos Boiani para esclarecimentos.”
Posteriormente o leitor disse que a solicitação é para que sejam cancelados os boletos que estão em aberto, visto que em 14 de agosto o contrato foi cancelado. “Não temos como suportar um reajuste de 51%.”
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