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Entregador de bicicleta bate em veículo e foge sem prestar auxílio

Rappi esclarece que colaboradores cadastrados na plataforma não possuem vínculo empregatício com a companhia, sendo prestadores de serviços autônomos e, portanto, pessoalmente responsáveis por seus atos

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Foto do author Renata Okumura

Fábio de Oliveira afirma que estava na Avenida Brigadeiro Faria Lima, na zona sul de São Paulo, quando um entregador da Rappi bateu em seu veículo, danificando o farol e também o capô do carro. Ele cobrou explicações, mas o ciclista foi embora sem dar satisfação. Ao entrar em contato com a empresa, consumidor foi informado de que a mesma não se responsabiliza pelos atos do entregador. Além disso, a startup é uma marca registrada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) em diversas categorias, inclusive moda e vestuário. Sendo assim, qualquer pessoa pode adquirir produtos da marca em diversos canais, como Mercado Livre e OLX. Assim, segundo a Rappi, o uso de elementos com o logo da empresa não indica vínculo de cadastramento ou prestação de serviços ao aplicativo.

Motorista flagra bikeboy fugindo, após batida em veículo Foto: Leitor Fábio de Oliveira

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Fábio de Oliveira: "Eu estava na Avenida Brigadeiro Faria Lima, na altura do número 1.300, quando, às 14h27 de 18 de março, um entregador da Rappi veio pela esquerda e atravessou na minha frente. Ele estava andando no meio da avenida, sem equipamentos de segurança e total desatenção. Bateu no meu carro e amassou o capô e também danificou o farol. Tentei abordá-lo. Ao bater, discutiu comigo, disse que não iria falar o nome e falou que se fosse reclamar dele, era para anotar a placa. Falou ironicamente porque estava de bicicleta. Eu fui na Rappi na Rua Tenente Negrão e, lá, a gerente Michele Campos Volpe disse que não poderia fazer nada porque a pessoa estava de bicicleta, não há controle e vendem as bolsas com a marca, mesmo para quem não faz parte da entrega pela empresa."

Resposta da Rappi: "A Rappi lamenta o ocorrido, porém, como a executiva da empresa explicou para o consumidor quando ele foi até a sede da empresa, não é possível identificar a pessoa envolvida no acidente, nem mesmo se ele é um entregador parceiro da empresa, apenas pelo horário e o local em que este aconteceu. Além disso, a startup é uma marca registrada no INPI em diversas categorias, inclusive moda e vestuário. Sendo assim, qualquer pessoa pode adquirir produtos da marca em diversos canais, como Mercado Livre e OLX. Portanto, o uso de elementos com o logo da empresa não indica vínculo de cadastramento ou prestação de serviços ao aplicativo. A Rappi esclarece ainda que os entregadores cadastrados na plataforma não possuem vínculo empregatício com a empresa, sendo prestadores de serviços autônomos e, portanto, pessoalmente responsáveis por seus atos. A Rappi declara, ainda, que não possui nenhuma responsabilidade pelo fato ocorrido entre o motorista e o ciclista na colisão de trânsito relatada e reforça que sempre orienta todos os entregadores cadastrados na plataforma a cumprir integralmente regras e leis, como o Código de Trânsito Brasileiro, sendo expressamente rechaçada a conduta do ciclista citado."

Envie suas reclamações Mande uma mensagem para o e-mail spreclama@estadao.com ou por WhatsApp para o número (11) 97069-8639. Nossa reportagem vai apurar a denúncia e apresentar a resposta no blog Seus Direitos, um espaço voltado ao cidadão e ao consumidor.

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