Paulo Eduardo Rusca se queixa de que a calçada do prédio onde mora, localizado na esquina da Alameda Campinas e a Rua São Carlos do Pinhal, no Jardim Paulista, foi quebrada para a execução de obras, mas não foi reconstruída conforme original.
Reclamação de Paulo Eduardo Rusca: “Como assinante do Estadão, eu venho recorrer para encontrar uma solução sobre a calçada quebrada do meu prédio, localizado na esquina da Alameda Campinas e a Rua São Carlos do Pinhal, no Jardim Paulista. Há algumas semanas esteve no local uma equipe de manutenção do Departamento de Operação do Sistema Viário (DSV) para fazer a interligação entre as duas caixas. Para a execução do trabalho, eles quebraram a calçada, descaracterizando nossa calçada de pedra portuguesa por uma cobertura de argamassa de cimento. Solicito a reconstrução original da calçada danificada.”
Resposta da Prefeitura de São Paulo: “A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal das Subprefeituras, informa que nos locais citados ocorre o programa SP Sem Fios, que busca tornar São Paulo uma cidade mais bonita e mais eficiente, aterrando a fiação e eliminando os postes da cidade. O trecho em questão tem previsão de término ainda no mês de agosto.”
SP Sem Fios
O Departamento de Controle e Cadastro de Infraestrutura Urbana (CONVIAS) é responsável por unir as concessionárias Enel, Ilume, empresas de telecomunicação e SPTrans (por conta dos trólebus) e organizar o interesse das empresas em um plano de trabalho para retirada dos fios e postes na cidade. O programa segue em andamento e 56% foi concluído.
Até o momento, foram enterrados 18.904,67 m de fios e outros 5.663,00 m estão em fase final de aterramento. Ao todo, está previsto o enterramento de 65,2 km de redes aéreas na capital paulista. Com a retirada da fiação, 3.014 postes serão excluídos até dezembro de 2024. Atualmente, 707 foram removidos.
As vias contempladas no projeto atendem a três critérios: vias com grande número de furtos; alta queda da rede e excesso de fiação aérea. Além disso, a quantidade de árvores na região também é fator decisório na escolha.
A prefeitura tem trabalhado junto às empresas visando sensibilizá-las para dar mais celeridade ao enterramento da rede aérea na cidade. As empresas não são obrigadas a enterrar os cabos, mas essa medida melhora o serviço, combatendo o furto e a queda da rede de serviço. Vale ressaltar que a Secretaria não arca com os custos de reposição de cabos e fios e nem com a retirada deles.
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