Francisco Baccelli questiona a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) por um defeito que constatou no hidrômetro da residência que foi trocado pela companhia de abastecimento de água.
Reclamação de Francisco Baccelli: “O hidrômetro da minha residência foi substituído pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) por um novo hidrômetro dotado de módulo de medição remota. Ocorre que a minha média de consumo mensal que era de 20m3, já no primeiro mês do novo hidrômetro pulou para 40m3. Agendei uma data e formalizei uma reclamação, sendo informado que um agente viria fazer uma inspeção. Esse agente compareceu, fez a vistoria e constatou que o novo hidrômetro (que é eletrônico) não estava funcionando corretamente, e colocou a informação no “formulário de inspeção predial” cuja cópia tenho em mãos. Alguns dias após essa visita, recebi e-mail informando que o processo da minha reclamação tinha sido encerrado, sem qualquer explicação.”
Resposta da Sabesp: “A Sabesp informa que as faturas dos meses de agosto, setembro, outubro e novembro de 2023, em caráter conciliatório, foram revisadas para a média de consumo e como já tinham sido pagas, o crédito está sendo abatido em contas futuras. Em vistoria realizada no imóvel foi constatado que o hidrômetro funciona normalmente. O equipamento apresenta tecnologia programada para a leitura aparecer no visor somente quando acionado um botão existente no equipamento.”
Posteriormente, o leitor informou que recebeu uma mensagem da Sabesp detalhando o consumo da residência antes e depois da troca do relógio, com o reconhecimento de que ele tem direito a um crédito a ser compensado nas contas futuras. Ele disse que irá acompanhar a chegada das próximas contas, qualquer coisa, volta a entrar em contato. Ele reforça que, apesar da resposta da Sabesp, o próprio funcionário que veio verificar o chamado disse que depois da troca dos relógios por novos modelos eletrônicos, a quantidade de queixas sobre consumo aumentou. No caso da Sabesp, ele pontua que a empresa deve considerar que um relógio novo pode apresentar defeito de fabricação. “Gostaria de acrescentar que considero de grande valia este serviço prestado pelo Estadão, pois dá voz aos anseios dos leitores”, disse ainda o leitor.
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