Fernanda Amaral afirma que passeia com sua cachorrinha pelo bairro da Vila Madalena, zona oeste da cidade. Ela se queixa que em uma residência há cães bravos e os mesmos costumam ficar soltos sozinhos.
Reclamação de Fernanda Amaral: “Passeio diariamente com minha cachorra pelo bairro da Vila Madalena, zona oeste da cidade, sendo que parte do meu passeio passa pela Rua Agisse. No número 158, reside um senhor, que tem neste momento seis cães: três adultos e três filhotes. Minha primeira denúncia junto à Prefeitura de São Paulo foi feita por um deles estar solto na rua, e ao passar na calçada do outro lado da rua em frente à residência esse cachorro veio correndo em minha direção e avançou na minha cachorra. Berrei e fiz gestos com os braços com a esperança que ele desistisse. Consegui sair do local e, em seguida, fiz a denúncia à prefeitura. No site da prefeitura, não existe um caminho para uma denúncia de “cães agressivos soltos”, então o canal que achei que seria mais apropriado foi o de “condições inadequadas de criação”. Poucos dias depois, os cães estavam soltos novamente, e fiz novamente uma denúncia. Desde então, já os vi soltos inúmeros dias. Eu fico muito atenta ao andar pelo bairro, sendo que já os vi longe da residência. Nunca acompanhados. Também já tinha ouvido relatos que eles mordem pedestres e cachorros. Quando os vejo soltos de longe, volto pelo caminho que fiz o mais rápido possível para não passar por eles.”
Resposta da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), por meio da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa): “A Secretaria Municipal da Saúde (SMS), por meio da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), informa que uma equipe do Núcleo de Vistoria Zoosanitária esteve no endereço citado e constatou que o local se encontrava limpo, e havia água e alimento disponíveis para os cães. Os animais receberam a vacinação anual antirrábica, todos estavam dentro da residência e, no momento da inspeção, não foi observado comportamento agressivo dos animais. Em todas as visitas realizadas, é orientado aos tutores quanto aos cuidados e manejo dos animais, sobre a guarda responsável, a manter os animais domiciliados e ao uso de guia e focinheira para passeios.”
Posteriormente, a leitora entrou novamente em contato. “Não sei a maneira mais ‘eloquente’ de falar, mas acrescentaria que infelizmente o comportamento dócil dos cães dentro da residência não condiz com o comportamento deles fora dela, onde são encontrados com frequência. O tutor não parece ter a habilidade ou desejo de manter seus animais domiciliados.”
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