Sobe para 21 o número de mortos por febre amarela no Estado

Segundo Secretaria de Estado da Saúde, foram registrados 40 casos autóctones desde o início de 2017; vacinação será intensificada no Estado

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UE recomenda vacinação a estrangeiros que embarcam para São Paulo Foto: José Luís da Conceição/Estadão

SÃO PAULO - O número de mortes por febre amarela confirmadas no Estado de São Paulo desde janeiro de 2017 subiu para 21, conforme dados da Secretaria de Estado da Saúde. Somados, os 11 óbitos confirmados em 12 dias de 2018 são mais que o dobro dos 10 casos relatados em todo o ano passado. Também houve aumento nos casos autóctones (transmissão interna) da doença, que passaram de 29 para 40.

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Os casos que resultaram em morte foram contraídos em Américo Brasiliense, Amparo, Atibaia, Batatais, Itatiba, Jarinu, Mairiporã, Monte Alegre do Sul, Nazaré Paulista, Santa Lucia e São João da Boa Vista. Deve-se, porém, considerar que há um intervalo de alguns dias entre a notificação e a confirmação dos casos.

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Para Celso Granato, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o aumento se deve principalmente ao fato de o vírus estar circulando agora em uma área mais populosa, na região metropolitana de São Paulo. Ele ressalta, no entanto, que não há motivo para pânico. “A doença preocupa, mas ela ainda está limitada geograficamente. Não há uma disseminação geral. O alerta agora deve ser para que todos que pretendem estar próximo de áreas de mata se vacinem”, defende.

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A vacinação está sendo intensificada no Estado e doses fracionadas começarão a ser aplicadas em 3 de fevereiro – com destaque para o litoral norte. A meta é imunizar 6,3 milhões de pessoas. “Até o fim de fevereiro, cerca de metade da população paulista estará imunizada contra a doença”, afirmou a secretaria, em nota. De acordo com a pasta, 7 milhões de pessoas foram vacinadas em todo o Estado no ano de 2017.

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A secretaria informou ainda que, desde julho de 2016, foram registrados 2.491 casos de morte ou adoecimento de macacos e 617 tiveram confirmação para febre amarela. Eles são a primeira linha de alerta para o avanço da febre amarela.

A vacina fracionada, que não serve para obtenção de certificado internacional de viagem, também será aplicada em municípios baianos e fluminenses. No Rio, a primeira morte do ano por febre amarela foi confirmada nesta sexta-feira, 12, na área rural de Teresópolis.

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Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, outro caso da doença foi confirmado em Valença, no sul fluminense. Há outros três casos suspeitos em análise. Os dois municípios não estão incluídos entre os 15 que serão alvo da campanha de vacinação. / COLABORARAM FABIANA CAMBRICOLI e ROBERTA JANSEN

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