Grupo é preso suspeito de integrar gangues da ‘bicicleta’ e do ‘quebra-vidros’ em SP; veja como agem

Foram encontrados celulares, máquinas de cartões e R$ 3,5 mil junto aos detidos; oito homens foram presos e um adolescente foi apreendido

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Foto do author Giovanna Castro
Atualização:

A Polícia Civil prendeu oito homens e apreendeu um adolescente suspeitos de integrarem a “gangue da bicicleta” e “gangue dos quebra-vidros”, que atuam na região central de São Paulo. A prisão foi feita após investigação dos policiais da 1° DP (Sé), que identificaram os suspeitos e fizeram campana na Rua Rua Helena Zerrener.

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Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) informou nesta sexta-feira, 11, os policiais utilizaram viaturas descaracterizadas para observar e seguir os suspeitos até um prédio na mesma região. Ali, de acordo com a polícia, funcionava um “escritório do crime”, dentro de um dos apartamentos.

“Havia vários itens roubados, como telefones celulares, e outros usados nos crimes, como máquinas de cartão, bicicletas e um artefato para quebrar vidros de automóveis”, disse a SSP. Além disso, R$ 3,5 mil estavam em posse dos suspeitos.

Foram apreendidos aparelhos celulares, máquinas de cartões e R$ 3.500 junto aos suspeitos das gangues do "quebra vidros" e das "bicicletas. Foto: Reprodução/TV Globo

Após serem levados à delegacia, alguns dos suspeitos foram reconhecidos por uma vítima e, então, presos em flagrante. A polícia fez o pedido e aguarda a conversão da prisão em preventiva. A investigação agora tenta identificar outros suspeitos das gangues e localizar mais vítimas para fazer reconhecimento.

  • A “gangue da bicicleta” atua principalmente roubando pedestres. Levam bolsas, carteiras, correntes de ouro ou prata e, principalmente, aparelhos celulares.
  • Já a “gangue dos quebra-vidros”, que ganhou força nos últimos anos, joga pedras em vidros de carros para roubar os celulares dos motoristas, especialmente aqueles que ficam presos próximo ao volante enquanto algum serviço de GPS é utilizado.

Como revelou o Estadão, essas gangues agem no centro de São Paulo, mas tiveram sua atuação intensificada nos últimos meses. A Prefeitura quer criar um batalhão especial no centro para conter a alta de crimes na região. A situação ainda se agravou com a dispersão de usuários de droga da Cracolândia desde o início do ano passado.

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