O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), sancionou a lei que inclui o Templo de Salomão, no Brás, na Lista de Bens Turísticos de Valor Excepcional Permanente. A inclusão do templo, que pertence à Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), foi aprovada no fim do mês passado pela Câmara Municipal. A nova lei consta no Diário Oficial da Cidade de São Paulo (DOCSP) desta sexta-feira, 12.
A lista de bens turísticos foi criada em 2018 por decreto do ex-prefeito João Dória, à época no PSDB, e integra o Programa Turístico da Cidade de São Paulo, instituído por lei em maio de 1998.
- O decreto de 2018 prevê que poderão ser incluídos na listagem “os imóveis de interesse paisagístico, cultural, arquitetônico, ambiental, turístico, públicos ou privados, como os tombados ou preservados pela União, Estado e Município, e ainda os parques, monumentos e lugares de consagração popular”.
O Templo de Salomão completa dez anos no fim deste mês. O local tem cerca de 100 mil m² de área construída e, segundo a IURD, acomoda 10 mil pessoas sentadas.
- O prédio frontal tem 11 andares e mede 56 metros de altura.
- Já o prédio dos fundos tem cerca de 41 metros de altura.
- Idealizado pelo bispo Edir Macedo, o local é apontado como a maior igreja construída até hoje no Brasil, à frente da Basílica de Aparecida, da Igreja Católica.
A lei que entrou em vigor nesta sexta, e que incluiu o templo na lista de bens turísticos do Município, foi de autoria do vereador Sansão Pereira (Republicanos), ligado à bancada evangélica.
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