Praias próprias para banho em SP: consulte a balneabilidade no mapa interativo

Estado possui mais de 400 quilômetros de costa; proximidade do verão aumenta risco de piora das condições sanitárias das águas

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Por Redação
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Ao longo dos seus mais de 400 quilômetros de costa, São Paulo tem atualmente 124 praias próprias para banho e 39 impróprias, de acordo com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). Os municípios de Praia Grande e São Vicente são os que têm o maior número de praias impróprias. Praia Grande, inclusive, não tem nenhum local favorável para banho.

Desde a década de 1970, a Cetesb realiza o monitoramento da qualidade das praias, atualmente com 177 pontos de amostragem que incluem a Ilha Anchieta, em Ubatuba. As amostras são enviadas aos laboratórios da companhia, onde são realizadas as análises microbiológicas.

Segundo a Cetesb, para fazer a classificação da qualidade das praias são utilizados os resultados das últimas cinco semanas. Se mais de 80% desses resultados estiverem abaixo do limite estabelecido de densidade de bactérias fecais presentes na água, a praia é considerada adequada para o banho de mar.

Cetesb monitora qualidade da água em praias do litoral paulista. Na imagem, a praia do Sangava, no Guarujpa Foto: Felipe Rau/Estadão

Historicamente, o litoral norte tem as melhores condições de balneabilidade no Estado - quanto menor a ocupação urbana no local, melhor é a praia para o banho.

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Ainda de acordo com a Cetesb, no verão costuma ocorrer uma piora das condições sanitárias das águas pelo fato de haver mais gente na praia e, portanto, uma maior quantidade de esgotos sendo gerada. O verão é também a época do ano mais chuvosa, o que contribui negativamente para as condições de balneabilidade uma vez que maior volume da água dos rios chega ao mar.

Praia da Enseada, no Guarujá, tem um trecho apontado como impróprio para banho Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Praias ganham muro e barreira de pedra

Como o Estadão mostrou, municípios do litoral de São Paulo têm investido em obras de contenção para evitar o avanço do mar sobre áreas urbanas. Entre as medidas, estão muros para segurar ressacas, barreiras submersas para amenizar as ondas e o alargamento de praias, com a colocação de areia do próprio mar.

A prefeitura de Mongaguá está construindo muretas de contenção mais largas e altas para resistir à força das ressacas e marés em toda a extensão da praia. Em março de 2020, uma forte ressaca destruiu as muretas existentes e estragou calçadões e vias urbanas. Quiosques foram danificados, postes de iluminação, arrancados, e portões de prédios caíram com a força das ondas, que arrastaram carros.

Em Ubatuba, litoral norte paulista, a prefeitura usa cerca de R$ 2 milhões para recuperar a mureta de contenção do calçadão da Avenida 9 de Julho, depois de ter sido destruída por uma ressaca há dois anos. Na Praia do Itaguá, foi recuperado o muro de contenção da Avenida Leovigildo Dias Vieira. Este ano, ondas fortes voltaram a cobrir totalmente as faixas de areia e atingir a infraestrutura urbana nas praias de Ubatumirim, Tenório e Enseada.

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Já São Sebastião constrói muros de pedras e barreiras de concreto para recompor o leito de um rio que sofre o impacto das ressacas na Praia Toque-Toque Grande. Santos realiza estudos para ampliar as barreiras de proteção compostas por geobags, enormes sacos de areia instalados abaixo da linha d’água para diminuir os efeitos das ressacas. Nos últimos anos, algumas regiões da cidade foram invadidas por ondas fortes, causando destruição.

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Diferentemente do publicado na versão original do mapa, Bertioga não tem praias impróprias para banho

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