84% das crianças ainda não foram vacinadas contra pólio e sarampo

A expectativa do Ministério da Saúde é vacinar mais de 11 milhões de crianças de um a menores de cinco anos, mas só 1,808 milhão de crianças foram vacinadas contra a pólio e 1,801 milhão contra o sarampo

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Por Redação

O Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira que a campanha nacional de vacinação contra pólio e sarampo, que ocorre até o final do mês, teve pouca adesão até o momento. Foram aplicadas até esta terça 3,6 milhões de doses das vacinas. Foram 1,808 milhão de crianças vacinadas contra a pólio (16,13% do público-alvo) e 1,801 milhão contra o sarampo (16,07%). 

Meta do governo é vacinar pelo menos 95% das crianças com idade entre um ano e cinco anos incompletos Foto: Fabio motta/Estadão

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A expectativa do Ministério da Saúde é vacinar mais de 11 milhões de crianças de um a menores de cinco anos. Estão sendo convocadas todas as crianças nessa faixa etária, independentemente da situação vacinal. No próximo sábado, 18, será realizado o D de mobilização nacional, quando mais de 36 mil postos estarão abertos. A campanha termina no dia 31.

Para a pólio, crianças que nunca tomaram nenhuma dose receberão a Vacina Inativada Poliomielite (VIP). Já as que já tiverem tomado uma ou mais doses da vacina, receberão a Vacina Oral Poliomielite (VOP), a gotinha. Contra o sarampo, todas as crianças receberão uma dose da vacina tríplice viral, independente da situação vacinal, desde que não tenham sido vacinadas nos últimos 30 dias.

Ainda segundo o Ministério da Saúde, os estados com melhor cobertura vacinal são Rondônia (45,01% para a pólio e 43,84% para o sarampo) e São Paulo (28,35% e 27,91%). Os com as coberturas mais baixam sãoAmazonas (apenas 3,23% do público-alvo vacinado para pólio e 3,24% para sarampo) e Roraima (4,98% e 3,60%).

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Sarampo

O Ministério da Saúde também atualizou as informações sobre o sarampo no País. No total, já foram confirmados 1.206 casos até esta terça-feira 14 nos dois principais surtos – 910 no Amazonas e 296 em Roraima. Nos dois Estados há também vários casos em investigação – 5.630 e 101, respectivamente. Cinco pessoas já morreram em decorrência da doença, sendo 4 em Roraima (3 em estrangeiros e 1 em brasileiro) e 2 óbitos no Amazonas (brasileiros). 

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