‘A prática da hot yoga acaba sendo uma meditação em movimento’

A repórter Isabella Abreu experimentou a prática e conta como foi sua experiência

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Por Isabella Abreu

Dificilmente eu teria ido a uma aula de hot yoga se não tivesse sido incentivada por uma amiga. Não gosto muito de verão e tenho pouca resistência à temperaturas elevadas, mas estava em uma fase monótona em relação a atividade física e aceitei experimentar algo diferente. Durante a aula, tive dificuldade em realizar alguns movimentos e parei diversas vezes para beber água e descansar. De fato, a prática foi desconfortável, mas concluir foi muito recompensador. O calor traz uma grande sensação de alívio e satisfação. Pensei que sairia exausta, mas me senti energizada, com mais disposição e bem-estar

A experiência de praticar ioga em uma sala quente é intensa de uma forma que não tenho certeza se as pessoas que não experimentaram podem entender completamente. Já pratiquei ioga diversas vezes em salas convencionais e, apesar de todos os benefícios da modalidade, sem o calor não temos a mesma “descarga” de prazer. Quando a aula termina, é uma mistura de energia e relaxamento.

Aula de hot yoga: prática ocorre em sala aquecida a 40 graus Foto: Tiago Queiroz/Estadão

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Claro que a alta temperatura representa um desafio mental. Combinada com as posturas e com as instruções do professor, a prática acaba sendo uma meditação em movimento. Trata-se de prestar atenção ao seu corpo sem distrações. As condições na sala são criadas para pararmos de pensar nos problemas, nas pendências, no passado e no futuro e estarmos 100% presentes no agora.

Comecei encarando como um desafio, mas percebi que essa vivência é muito mais sobre se acolher, ter paciência, respeitar o próprio processo, valorizar miniavanços... coisas que vão além dos limites do tapetinho.

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