Andar de mãos dadas, comer 1 castanha ao dia e subir escada: 9 atitudes simples que melhoram a saúde

É possível alcançar uma rotina mais equilibrada a partir de pequenos ajustes

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Por Redação

Muita gente acha que é necessária uma verdadeira revolução no dia a dia para alcançar uma vida mais saudável. No entanto, há uma série de medidas simples que são capazes de trazer benefícios significativos tanto do ponto de vista físico como emocional. A seguir, confira algumas delas.

1- Dê a mão a quem você ama

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Dar as mãos tem efeitos marcantes em nosso estado emocional, especialmente quando estamos com quem amamos: ajuda a baixar a pressão arterial, a reduzir a dor e a amortecer experiências estressantes.

“Quando você realmente entende o que é dar as mãos – o que é e como tem efeitos – você começa a entender quase todas as facetas do que significa ser humano”, diz James Coan, psicólogo clínico e diretor do Laboratório de Neurociência Afetiva da Virgínia, na Universidade da Virgínia.

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Dar as mãos tem efeitos benéficos à saúde. Foto: Monkey Business/Adobe Stock

2- Suba escadas

Escolher as escadas em vez do elevador tem sido considerado um conselho sábio por anos, mas novas pesquisas respaldam essa dica de saúde.

Uma meta-análise apresentada em uma conferência da Sociedade Europeia de Cardiologia descobriu que pessoas que rotineiramente sobem escadas apresentavam 39% menos chances de morrer de doenças cardíacas em comparação àquelas que não cultivavam esse hábito. Elas também tinham um menor risco de derrame e ataque cardíaco.

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3- Consuma uma castanha-do-pará ao dia

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) demonstrou que a ingestão de uma unidade do alimento ao dia ajudou a repor a deficiência de selênio em idosos com comprometimento cognitivo leve, o que levou a melhoras em suas funções cognitivas, como fluência verbal e a chamada práxis construtiva, que envolve capacidades como execução motora, atenção, compreensão da linguagem e conhecimento numérico.

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Isso acontece porque a oleaginosa é riquíssima em selênio, mineral importante para a saúde do cérebro e do sistema nervoso central.

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4- Aprenda a dizer ‘não’

Colocar as próprias necessidades em primeiro lugar muitas vezes significa decepcionar os outros. E essa perspectiva de desapontar alguém pode fazer com que você deixe de lado suas próprias necessidades.

Mas é possível melhorar a capacidade de dizer “não” sem se martirizar. Lembre-se de que a angústia da outra pessoa não vai matar você e que a preservação de seu bem-estar acabará fortalecendo seus relacionamentos.

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5- Faça o bem

Gaste dinheiro, tempo ou energia com outras pessoas. As pesquisas constatam de forma consistente que atos de altruísmo, como doar dinheiro, fazer trabalho voluntário ou doar sangue, beneficiam tanto quem recebe quanto quem doa – mesmo quando quem doa não espera nada em troca.

Ajudar os outros pode criar um ciclo de feedback positivo: como fazer o bem dá uma sensação boa, o altruísmo pode gerar mais altruísmo e mais bem-estar.

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6- Pratique a atenção plena

O mindfulness é uma modalidade de meditação, com foco especial no treinamento da atenção plena. Segundo Marcelo Demarzo, médico especialista na técnica, trata-se de um “treinamento do músculo da atenção”.

“Assim como treinamos o corpo, também podemos treinar a mente. A atenção é essencial para nossa vida cotidiana, e pesquisas mostram que, em média, passamos metade do tempo distraídos”, ressalta Demarzo. Ele explica que, no mindfulness, o foco não é esvaziar a mente ou buscar um estado profundo de tranquilidade, mas observar o que está acontecendo — seja uma emoção difícil, uma sensação de dor ou até o som ambiente.

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7- Faça uma ‘revisão da vida’

Nessa revisão, as pessoas podem refletir sistematicamente sobre seu passado por meio de conversas ou por escrito, para identificar os pontos fortes de sua personalidade e trabalhar a autoconsciência e a aceitação.

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A reavaliação da vida surgiu na década de 1960 para ajudar as pessoas mais velhas a articular e fazer as pazes com seus legados. Mas novas pesquisas sugerem que o processo de reflexão sobre as experiências tem valor para pessoas de todas as idades, até mesmo jovens adultos e crianças em luto.

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8- Cultive as amizades

As pessoas geralmente pensam que as amizades próximas se formam organicamente. Mas os pesquisadores que estudam relacionamentos afirmam que, na verdade, as pessoas que têm as melhores amizades são as que se dedicam a essas relações.

Pesquisas mostram que relacionamentos próximos são essenciais para uma vida saudável. As pessoas que podem contar com uma rede de relacionamentos íntimos e solidários têm mais condições de enfrentar crises de ansiedade e depressão. A teoria é que as amizades próximas nos ajudam a regular o estresse durante momentos desafiadores, por exemplo.

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9- Valorize o ócio

No livro “Ócio valioso para envelhecer bem”, que ganhou versão brasileira pela Edições Sesc, o educador e pesquisador Manuel Cuenca Cabeza, de 78 anos, professor emérito da Universidade de Deusto, na Espanha, explica que ócio e tempo livre não são a mesma coisa — é possível ter muito tempo livre e nada de ócio. O ócio engloba as atividades que fazemos pela satisfação que nos trazem, não porque resultem em qualquer recompensa — embora deva haver algum ganho pessoal de superação para que seja valioso.

Por exigir um esforço mental, o ócio valioso é considerado uma oportunidade para estimular a plasticidade cerebral (capacidade de o cérebro se adaptar e evoluir) e, por vezes, pode ajudar as pessoas a preservarem suas capacidades e combater estigmas associados à idade.

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