Nas últimas décadas temos experimentado boas expectativas sobre o cenário mundial e brasileiro do câncer. Perdemos menos vidas, ganhamos avanços tecnológicos nos campos da prevenção, do diagnóstico e dos tratamentos inovadores em jornadas mais humanizadas.
Artigo assinado por pesquisadores do Instituto Nacional de Câncer (Inca), publicado na revista Frontiers of Oncology no início do ano, prevê que a taxa de mortalidade por câncer prematuro no Brasil cairá 12% entre os homens e 4,6% entre as mulheres, no período de 2026 a 2030, em comparação com os dados entre 2011 e 2015.
Mas ainda temos muito a alcançar, pois, apesar de positivo, o recuo no País fica abaixo da meta de redução de mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis detalhada nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).
Como nesse caso os números se referem a vidas, o contexto fica muito mais sensível. Todas as remissões, curas e toda melhoria para a qualidade de vida dos pacientes oncológicos são significativas.
E é sobre isso que iremos tratar nas próximas páginas e no caderno especial nesta edição, jogando luz, especialmente, nos avanços revolucionários no cenário do câncer nos últimos anos.
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