A dengue já matou mais de 2 mil pessoas no Brasil até o momento. É o que mostra o Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde. No total, foram confirmadas 2.197 óbitos pela doença em 2024, enquanto outras 2.276 mortes estão em investigação.
Entrando no quinto mês do ano, 2024 já acumula mil casos a mais de mortes do que 2023 inteiro, quando 1.179 óbitos foram confirmados – até então, era o maior número desde o início do monitoramento dos casos pela pasta, em 2000.
Ainda de acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Saúde, o País tem 4.270.624 casos em investigação, o maior índice da história. Desde março, o Brasil já havia superado o recorde anterior de casos, estabelecido em 2015, quando 1.688.688 casos foram confirmados. Já em 2023, registramos 1.658.816 casos da doença.
Dengue com sinais de alarme
A taxa de letalidade da doença é de 0,05% em casos prováveis e 4,73% em casos graves. Embora a maioria das pessoas infectadas não evolua para um agravamento do caso, é importante prestar atenção em alguns sinais de alerta, já citados pelo Estadão:
- Dor na barriga intensa e contínua: Ela é diferente do que popularmente conhecemos por “dor de barriga”, que, em geral, trata-se de uma cólica. Já na dengue com sinais de alarme, essa dor abdominal ocorre devido a um inchaço no fígado, e é contínua.
- Vômitos persistentes
- Acúmulo de líquidos em cavidades corporais
- Pressão baixa (hipotensão)
- Pele pálida e fria
- Inquietação/irritabilidade
- Respiração rápida
- Aumento do tamanho do fígado
- Sangramento de mucosas: Esses sangramentos podem ser percebidos de diferentes maneiras: pode haver sangue nas gengivas na hora da escovação dos dentes, no nariz, na evacuação ou um fluxo menstrual mais intenso.
- Aumento progressivo do hematócrito (porcentagem de volume dos glóbulos vermelhos no sangue): Isso só pode ser constatado por meio de exame de sangue.
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