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Ciência contra o câncer: hospital brasileiro inova em pesquisas clínicas e transforma tratamentos

Especialistas do Hospital Alemão Oswaldo Cruz lideram estudos internacionais sobre o tratamento da doença, incorporando práticas inovadoras no cuidado dos pacientes

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Por Hospital Alemão Oswaldo Cruz e Estadão Blue Studio
5 min de leitura

Ao longo dos últimos anos, os pacientes com câncer têm recebido um presente valioso: tratamentos inovadores, que oferecem mais esperança, bem-estar e qualidade de vida a quem obtém o diagnóstico. O Hospital Alemão Oswaldo Cruz, referência em oncologia, é uma das instituições brasileiras que estão na linha de frente dessa revolução, encabeçando diversas pesquisas clínicas sobre o tema. Diante de resultados tão promissores, a entidade tem proporcionado terapias mais personalizadas e menos invasivas, transformando o cenário do tratamento da doença no País.

“Nossos médicos estão comprometidos em encontrar as melhores opções para nossos pacientes”, afirma o head do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Oswaldo Cruz, Ariel Kann. Graças às evidências científicas provenientes dos estudos da organização, o hospital tem trabalhado com soluções de ponta.

Hospital Alemão Oswaldo Cruz contribui com o desenvolvimento de pesquisas clínicas que revolucionam tratamentos e transformam vidas Foto: Divulgação/HAOC

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Novas terapias para tumores de reto

Uma das pesquisas lideradas pelo hospital está redefinindo o tratamento de tumores de reto. Centrada na preservação do órgão, a estratégia Watch & Wait – algo como “observar e esperar”, em português – está se mostrando uma alternativa promissora. Desenvolvida pela cirurgiã coloproctologista Angelita Habr-Gama e pelo cirurgião Rodrigo Perez, a abordagem tem melhorado significativamente a qualidade de vida dos pacientes.

“Hoje, a ideia de ‘observar e esperar’ os pacientes cujos tumores retais desaparecem depois de tratados com rádio e quimioterapia já se consagra como uma alternativa válida em centros especializados e em casos selecionados”, explica Rodrigo Perez. O oncologista Thiago Jorge, que participou do mesmo estudo, destaca que o objetivo não é apenas melhorar os índices de controle do câncer, mas também proporcionar uma melhor qualidade de vida aos pacientes, reduzindo os impactos funcionais e psicológicos de cirurgias mais invasivas. Segundo o especialista, o esforço conjunto deve gerar dados sólidos para direcionar futuras abordagens terapêuticas.

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Avanços no tratamento do câncer de mama

Nesse campo, o Hospital Oswaldo Cruz está participando de duas pesquisas que avaliam novas medicações com potencial para revolucionar o tratamento hormonal da doença. Mais eficazes e personalizadas, as novas opções terapêuticas aumentam as chances de cura e reduzem os efeitos colaterais. “Para oferecer um tratamento oncológico de excelência, a pesquisa clínica é fundamental”, ressalta o oncologista que participou do estudo, Pedro Exman.

Outro exemplo dessa qualidade clínica é o trabalho realizado por médicos residentes do hospital, apresentado em dezembro de 2024 no Simpósio de Câncer de Mama de San Antonio, no Texas (EUA) – um dos principais eventos sobre o assunto no mundo. Utilizando dados reais, o estudo comparou a eficácia de três diferentes medicamentos. O objetivo é contribuir para uma tomada de decisão mais precisa e personalizada em relação às drogas incorporadas à prática clínica.

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Imunoterapia: uma nova era no combate ao câncer

A abordagem que estimula o próprio sistema imunológico do paciente a combater o câncer está se mostrando uma ferramenta poderosa no tratamento de diversos tipos de tumor. O Hospital Alemão Oswaldo Cruz também está à frente nessa área, participando de estudos que demonstram a eficácia da imunoterapia em combinação com outras estratégias, como a quimioterapia e a radioterapia.

Especialistas do Hospital Alemão Oswaldo Cruz lideram estudos internacionais sobre o tratamento do câncer Foto: Beto Assem

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Um estudo publicado na revista The New England Journal of Medicine em setembro de 2024, com coautoria de Ariel Kann, mostrou que, no tratamento de câncer de bexiga, combinar imunoterapia injetável (Durvalumabe) à quimioterapia antes e depois do procedimento cirúrgico diminuiu o risco de recidiva em 32%, e aumentou a chance de regressão e desaparecimento do tumor após a cirurgia em 34%.

Outro estudo clínico que conta com a participação do Hospital Oswaldo Cruz demonstrou que a imunoterapia pode prolongar a vida de pacientes com câncer de pulmão inicial e ressecável, reduzindo em 32% o risco de recorrência, progressão ou morte quando comparado ao uso restrito da quimioterapia. “São dados que estão transformando a prática clínica. Estar ao lado de outros centros vistos como referência internacional contribui para a capacitação do nosso Centro de Oncologia, aumentando a expertise na área e promovendo impacto médico e social”, diz o oncologista Carlos Henrique Teixeira, participante da pesquisa.

A área de câncer de cabeça e pescoço – que abrange tumores de boca, língua e laringe – também segue a estratégia de utilizar a imunoterapia cada vez mais cedo na jornada de tratamento. Atualmente, o hospital está investigando o uso da imunoterapia combinada a quimiorradioterapia para aumentar as chances de cura e reduzir os efeitos colaterais no organismo dos pacientes. Segundo o oncologista Cheng Tzu Yen, que participou de um estudo sobre o tema, os resultados indicaram que o uso de Pembrolizumabe antes da cirurgia reduziu significativamente o risco de recidiva.

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Inovações em cirurgia oncológica

O Hospital Oswaldo Cruz tem sido pioneiro na utilização da radioterapia intraoperatória, por meio do uso de um aparelho conhecido como Intrabeam. Menos invasiva, a abordagem permite aplicar uma dose de radiação diretamente no tumor durante a cirurgia, aumentando a precisão do tratamento e reduzindo o risco de complicações. Em um primeiro momento, a radioterapia intraoperatória foi indicada para câncer de mama em estágio inicial, expandida depois para diversos tipos de tumor.

“Essa técnica inovadora e disruptiva garante elevados índices de controle, minimizando efeitos colaterais ou sequelas. Em alguns casos, chega a impedir cirurgias mais radicais, como amputações”, destaca o head de Cirurgia Oncológica Raphael Di Paula.

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O Hospital Alemão Oswaldo Cruz vem contribuindo para avanços significativos no tratamento do câncer no Brasil por meio de suas pesquisas clínicas. Ao investir em ciência e tecnologia, a instituição proporciona aos pacientes acesso a tratamentos mais eficazes e personalizados, oferecendo mais bem-estar e qualidade de vida. Essa dedicação à pesquisa demonstra o compromisso do hospital em oferecer aos brasileiros o que há de melhor em oncologia.

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