Com medo de H1N1, igreja corta procissão e até oração de mão dada

Diocese de Taubaté também decidiu suspender a saudação da paz e a entrega de hóstia na boca do fiéis para evitar o contato

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Por Gerson Monteiro
Atualização:
Igreja suspendeu entrega de hóstia na boca dos fiéis Foto: REUTERS

TAUBATÉ - O surto de H1N1 vai provocar mudança no ritual litúrgico das celebrações católicas de 11 cidades do Vale do Paraíba. A Diocese de Taubaté decidiu nesta quarta-feira, 30, ordenar a suspensão da saudação (abraço) da paz, da entrega de hóstia na boca do fiéis, da oração de mãos dadas e da procissão do ofertório em todas as missas. A meta é reduzir o contato entre as pessoas.

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Na mesma linha, outra mudança na tradição sugerida é que visitas de leigos e religiosos aos enfermos tenham cuidados especiais. Além disso, todos os ambientes onde ocorram celebrações e reuniões deverão apresentar a maior ventilação possível.

No documento, assinado pelo bispo diocesano d. Wilson Luís Angotti Filho, a Igreja afirma que as mudanças colaboram com a sociedade e visam à diminuição do contágio pelo vírus da gripe. A circular foi endereçada aos párocos de Taubaté, Pindamonhangaba, Caçapava, São Bento do Sapucaí, Santo Antônio do Pinhal, Campos do Jordão, São Luiz do Paraitinga, Natividade da Serra, Jambeiro, Redenção da Serra e Tremembé. 

Em 2009, na pandemia mundial, outras dioceses paulistas já haviam proposto as mesmas restrições. Em Taubaté, há 13 casos suspeitos de H1N1. 

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