Covid-19: Rio confirma primeiro caso da subvariante Ômicron BQ.1

Secretaria Municipal de Saúde alerta para importância de se concluir o esquema vacinal; número de testes positivos cresce no Brasil

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Atualização:

RIO - A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro informou neste sábado, 5, que foi confirmado um caso de covid-19 provocado pela subvariante Ômicron BQ.1 na capital fluminense.

A circulação da subvariante na cidade foi detectada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) por meio de sequenciamento genético.

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A Secretaria de Saúde informou em postagem nas redes sociais que “segue monitorando o panorama da covid-19″ na cidade e alertou sobre a necessidade de que os moradores concluam o esquema vacinal. “No momento, a recomendação é para que aqueles que ainda não tomaram a dose de reforço da vacina contra a covid-19 procurem uma unidade para concluir o esquema de imunização a partir de segunda-feira”, orientou.

Segundo o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, a subvariante pode estar relacionada com o aumento no número de casos verificada nas últimas semanas. “É uma subvariante que não tem nenhum sinal de maior gravidade do que outras subvariantes, mas merece toda atenção para aquela população que ainda não se vacinou. Então as pessoas que não tomaram a dose de reforço devem procurar uma unidade de saúde para realizar a dose de reforço, porque a vacina protege contra a subvariante para internação e para óbito”, disse à Agência Brasil.

Testes positivos em alta

Como mostrou o Estadão, os resultados de laboratórios particulares indicam um aumento do número de testes positivos de covid-19 no Brasil. Entre 8 e 29 de outubro, o País saltou de 3% para 17% de novos diagnósticos confirmados para o vírus em relação ao total, segundo levantamento do Instituto Todos pela Saúde.

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A Europa já tem visto uma elevação de casos e internações. A subvariante conhecida como BQ.1 foi identificada em países do continente e, segundo as autoridades, ameaça ser predominante entre o fim de novembro e o início de dezembro.

Se confirmada uma nova onda, seria a terceira registrada no País em menos de um ano, todas ocasionadas pela variante Ômicron. Foto: Gabriela Biló/Estadão

Especialistas afirmam que é improvável que o Brasil sofra um pico tão grande como ocorreu no 1º semestre do ano passado, mas dizem que é preciso monitorar o surgimento de variantes e a redução da procura pelo reforço vacinal.

Se confirmada uma nova onda, seria a terceira registrada no País em menos de um ano, todas ocasionadas pela variante Ômicron. A primeira, entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022, foi provocada pela sublinhagem BA.1 da variante; a segunda, entre maio e julho, foi causada pelas linhagens BA.4 e BA.5, que são, hoje, as que circulam no Brasil com maior frequência.

“Há algumas semanas, regiões como Japão e França, têm enfrentado surtos causados por descendentes da variante Ômicron BA.5. E esse aumento da positividade de testes no Brasil, muito provavelmente, está sendo ocasionado por linhagens que já circulam aqui, ou por novas variantes que circulam globalmente”, afirma Anderson Brito, pesquisador científico do ITpS, responsável pela coordenação dos relatórios do instituto. “Muito provavelmente, a gente vai observar o cenário mudando ao longo das próximas semanas, indicando uma elevação de casos”, alerta. Colaborou Caio Possati

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