Máscara deixa de ser obrigatória em ônibus e metrô de SP a partir de sexta-feira

Exigência da proteção havia sido retomada em novembro do ano passado, após o aumento do número de casos da doença

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Foto do author Renata Okumura

Um dia após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) derrubar a obrigatoriedade do uso de máscara facial em portos e aeroportos do País, o governo de São Paulo retirou a exigência do uso da proteção no transporte público a partir desta sexta-feira, 3.

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Conforme o Estado, a decisão foi tomada após reunião do Comitê Científico que assessora o governo. A proteção, porém, segue recomendada, sobretudo para públicos de risco específicos, como idosos e imunossuprimidos.

“Nós reconhecemos a importância das máscaras e a sua eficácia, principalmente na transmissão de doenças respiratórias. Entretanto, diante dos dados apresentados pelo Comitê, é seguro neste momento a retirada do equipamento sem prejudicar os serviços de saúde”, afirmou Eleuses Paiva, secretário de Estado da Saúde, Eleuses Paiva.

De acordo com o governo, o uso de máscara segue obrigatório nos serviços de saúde de todo o Estado, seja ele público, privado ou filantrópico.

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O uso de máscara deixa de ser obrigatório no transporte público de SP a partir 6ª feira. Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Além disso, segue sendo especialmente importante o seu uso em transporte público por:

  • Pessoas com mais de 65 anos de idade
  • Pessoas com alguma imunodeficiência
  • Pessoas com comorbidades
  • Pessoas com sintomas respiratórios

A obrigatoriedade do uso de máscara havia sido retomada em novembro do ano passado no transporte público pelo governo do Estado e pela Prefeitura, após o aumento do número de casos de covid-19.

O governo estadual afirma ainda que o Comitê, assim como a Secretaria de Estado da Saúde, vem monitorando a evolução da pandemia diariamente com base nos indicadores de casos e internações, inclusive, considerando o impacto causado pelas festas de carnaval que, até o momento, não sugerem aumento significativo de casos. Dados de testes de farmácia, porém, já indicam alta recente de infectados.

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