Com os termômetros em queda, alguns cuidados são essenciais para evitar o desconforto provocado pelo frio. Além de manter o corpo aquecido com roupas quentes e cuidados com a pele e os cabelos, a prática de exercícios também é indicada. A hidratação não deve ser esquecida.
Confira algumas dicas:
Aqueça o corpo: use roupas bem quentes que protejam os pés e as mãos.
Alimentação: os dias mais frios são ótimos para consumir bebidas quentes como sopas e chás, isso ajuda o corpo a se manter aquecido.
Faça alongamentos: um corpo mais rígido possui uma propensão maior a sofrer dores no frio. Por isso, é importante criar o hábito de se alongar de manhã. Dessa forma, o corpo fica ativo e evita lesões ao longo do dia.
Pratique exercícios: em dias mais frios, as pessoas tendem a se mexer menos, o que ajuda no surgimento de dores. A prática de exercícios faz com que o corpo fique aquecido, fazendo o sangue circular.
Trate as doenças que causam as dores: se você possui alguma doença crônica, como a artrite, é essencial seguir um tratamento indicado para que as dores não incomodem.
Massagem: essa prática estimula a circulação do sangue e destrava a musculatura.
Água quente: bolsas de água quente proporcionam alívio imediato em caso de sequelas de fraturas, dores musculares e sintomas da artrose, fibromialgia e artrite. Dores agudas com edemas devem ser tratadas com água fria ou combinação entre água quente e fria.
Cuidado com roupas apertadas: o uso de roupas ou sapatos muito apertados gera uma pressão desnecessária sobre determinada região do corpo, provocando inchaço e agravando as dores. O ideal é usar roupas confortáveis e que permitam a movimentação.
José Roberto Fraga Filho, dermatologista membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia, também alerta para a importância da hidratação. "Pense que a água seria o óleo do motor, se você não mantém essa lubrificação, o motor não funciona normalmente, e 70% do nosso organismo é feito de água, por isso a importância. Se não tivermos uma pele cuidada e hidratada, uma série de doenças podem aparecer, pois a pele é a barreira do nosso corpo com o meio externo", orienta o dermatologista.
É importante também manter uma dieta equilibrada, evitando alimentos ricos em gordura, açúcar e priorizando os alimentos frescos.
Atenção com as crianças
Para evitar doenças respiratórias, orienta-se que os pais evitem ambientes com grande concentração de pessoas. É recomendado também ficar longe de adultos com sinais de alguma enfermidade. Os pais também devem evitar levar os filhos com sintomas para a escola.
A higienização das mãos, tanto das crianças quanto dos adultos, é fundamental para evitar a transmissão de doenças. Procure também higienizar as narinas dos pequenos com soro fisiológico para desentupir o nariz, conforme orienta a pediatra e neonatologista Maria Cecília Correia Hyppolito.
"Com a ida para a escolinha, é muito comum a criança pegar um segundo resfriado antes mesmo de se curar do primeiro. Para evitar o agravamento do quadro, é importante que seja realizada a higienização das narinas e feita inalação com soro. Se necessário, consulte também um médico que irá prescrever medicação que possa ser usada para aliviar os sintomas", afirma ela.
Como medida preventiva, a casa também deve ser limpa constantemente com aspirador de pó ou pano úmido. "Evite varrer para evitar que a poeira se espalhe. Também procure não deixar bichos de pelúcias no quarto das crianças", reforça. Com relação ao uso de umidificador nas estações do ano mais secas, a pediatra alerta que, apesar de deixar ambiente mais úmido, o quadro clínico pode ser agravado em razão de outras intercorrências. "O umidificador pode deixar ambiente com mofo, o que acaba sendo prejudicial para as crianças com problemas respiratórios", acrescenta Maria Cecília.
No outono e no inverno, os hospitais costumam observar um aumento na quantidade de crianças internadas - principalmente menores de dois anos - em razão do vírus sincicial respiratório (VSR). Pertencente ao gênero Pneumovirus, o VSR é um dos principais agentes da infecção aguda nas vias respiratórias. O vírus atinge brônquios e pulmões, ocasionando doenças como bronquiolite e pneumonia.
A amamentação, por exemplo, é um reforço imunológico importante. Ou seja, o desmame precoce deixa a criança mais frágil. Além disso, em caso de pessoas fumantes, é importante evitar que a criança seja exposta à fumaça. Veja aqui como reduzir os riscos.
Em crianças com até 2 anos de idade, o vírus é responsável por cerca de 75% dos casos de bronquiolite e 20% das ocorrências de pneumonia. Entre as medidas preventivas estão: aleitamento materno, evitar locais aglomerados e não ter contato com pessoas com sinais da doença.
Sintomas da bronquiolite:
- Secreção nasal
- Espirros
- Tosse seca
- Febre baixa
- Dor de garganta
- Dor de cabeça
- Chiado no peito
- Dificuldade ao respirar
Sintomas da pneumonia:
- Tosse
- Fraqueza
- Febre alta
- Dor no peito
- Náusea
- Alterações da pressão arterial
- Muco amarelado ou esverdeado
- Sudorese intensa
- Falta de ar
Em caso de sintomas, é importante procurar atendimento médico. Somente o profissional de saúde pode confirmar a doença e prescrever o tratamento correto.
Cuidados com os pets
Assim como os seres humanos, os bichinhos também sentem frio. Além disso, nesta época do ano, eles podem acabar ficando doentes, com resfriados e até problemas respiratórios.
No caso dos cachorros, essas diferenças variam de acordo com a raça. Em cães com pelagem longa, usar roupa não é uma boa opção, porque estas podem provocar nos pelos. Já nos cães de pelagem média ou curta, a roupa ajuda bastante.
É ideal também observar como o animal - cão ou gato - se comporta diante do frio - tremedeira é um sinal de que ele precisa se aquecer. Outra dica é ficar atento se as orelhas e patas estão mais geladas do que o habitual.
Procure passear com os cães no momento do dia em que estiver menos frio. Evite também dar banhos em dias muito gelados. E em caso de animais que dormem fora de casa, procure um local mais aquecido, para que seu pet não sinta frio durante a madrugada.
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