A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece a inteligência artificial, ou IA, como uma poderosa ferramenta para melhorar o alcance aos cuidados de saúde e a medicamentos em todo o mundo. Segundo a entidade, esse tipo de tecnologia pode tornar diagnósticos mais rápidos e precisos, facilitar atendimentos e acelerar o desenvolvimento de novas drogas, entre muitas outras possibilidades.
Em países mais pobres, onde os recursos são escassos e o acesso a profissionais de saúde não é fácil, a possibilidade de contar com recursos assim seria um verdadeiro divisor de águas.
Mas a mesma OMS faz questão de frisar que toda essa tecnologia só será convertida em benefícios à população “se a ética e os direitos humanos forem colocados no centro de seu desenho, implementação e uso”.
Em meio a promessas e desafios, o mercado de serviços baseados em IA só cresce, com grandes empresas de tecnologia investindo fortemente na área – e grandes centros de saúde focando cada vez mais na digitalização da assistência ao paciente.
Em uma série de reportagens, a The Economist, uma das revistas mais prestigiosas do mundo, analisou todo esse cenário, trazendo perspectivas animadoras sobre o uso da inteligência artificial em diferentes formas. A partir desta segunda-feira, 15, o Estadão publicará esse conteúdo, de acordo com o seguinte cronograma, sempre às 20h:
- Segunda-feira, 15/4 – Inteligência artificial vai tornar os cuidados de saúde melhores e mais seguros
- Terça-feira, 16/4 – ‘O bot vai atender você agora’: a inteligência artificial médica com rosto humano está chegando
- Quarta-feira, 17/4 – A inteligência artificial pode aumentar a eficiência dos serviços de saúde?
- Quinta-feira, 18/4 – A inteligência artificial vem melhorando os diagnósticos há tempos, mas recentemente o campo explodiu
- Sexta-feira, 19/4 – Uso de inteligência artificial pode acelerar o desenvolvimento de remédios
Além disso, publicaremos análises sobre como anda o uso de inteligência artificial no Brasil e como as experiências citadas na série da Economist poderiam reverberar na saúde da nossa população – além dos desafios que precisam ser superados.
Nosso colunista Alexandre Chiavegatto, professor livre docente de inteligência artificial na Universidade de São Paulo, é um dos convidados para fazer esse balanço. Quem também escreve sobre o tema e compartilha experiências é o coloproctologista Sidney Klajner, presidente do Hospital Israelita Albert Einstein.
Os pesquisadores Tarcízio Silva e Fernanda Rodrigues apontam, por sua vez, para o risco de sistemas algorítmicos reproduzirem realidades discriminatórias, o que exige cautela e decisões baseadas em evidências.
Uma reportagem vai mostrar ainda como grandes hospitais do País já estão utilizando a inteligência artificial no dia a dia – e discute os efeitos práticos desses recursos na atuação dos médicos e também nos cuidados com o paciente.
A série inclui ainda vídeos explicativos sobre o tema. Confira quando esses conteúdos vão serão publicados:
Quarta-feira, 17/04 – A inteligência artificial pode tornar a saúde brasileira mais humana, coluna de Alexandre Chiavegatto
Quinta-feira, 18/04 – Da predição de doenças ao apoio à decisão médica, tecnologias podem ampliar acesso e otimizar gastos, artigo do coloproctologista Sidney Klajner, presidente do Hospital Israelita Albert Einstein.
Sexta-feira, 19/04 – Vídeo ‘Estadão Explica’ sobre os destaques do uso de IA na saúde
Sábado, 20/04 – Como os grandes hospitais do Brasil estão usando IA no dia a dia e os impactos nos cuidados com o paciente
Terça-feira, 22/04 – Sem ajustes, inteligência artificial pode aprofundar desigualdades na saúde, artigo dos pesquisadores Tarcízio Silva e Fernanda Rodrigues
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