Os médicos estrangeiros foram recebidos com festa no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Eles foram presenteados com flores, queijo, doce de leite e até cachaça por dezenas de pessoas que foram até o aeroporto.Nessa segunda-feira, 16, os médicos tiveram um encontro com a área técnica do Ministério da Saúde, no qual foram tratadas questões da atenção primária à saúde.Uma das médicas cubanas é Natacha Romero. Para ela, não haverá dificuldades técnicas no trabalho que vai desempenhar, porque Cuba e Brasil têm realidades bastante parecidas. Ela vai atuar em Barão de Cocais, na região central de Minas Gerais. "Como não ficar contente em trabalhar aqui? O povo brasileiro nos recebeu bem, apesar de ler algumas opiniões contrárias a nosso respeito", disse.No primeiro dia de oficinas no Tocantins, os 16 médicos cubanos e dois brasileiros formados no exterior participaram de uma roda de conversa para expor as expectativas. À tarde, tomaram conhecimento da estrutura do setor de saúde do Tocantins. Todos chegaram sábado a Palmas para atuar em 14 cidades e um Distrito Sanitário Indígena Especial. Eles começam a trabalhar no dia 23.Os 19 dos 21 médicos formados no exterior e que vão trabalhar em Santa Catarina se apresentaram ontem em Florianópolis. A maioria desembarcou sábado, e os dois ausentes devem chegar hoje. Durante a semana, eles participam de palestras sobre a saúde no Estado. O grupo será distribuído em 17 cidades. Porto Alegre. Os primeiros 46 profissionais estrangeiros ou brasileiros formados no exterior que vão trabalhar no Rio Grande do Sul começaram a tomar conhecimento de como funciona a rede estadual de saúde ontem.Entre eles, estão os 40 médicos de diversas nacionalidades, treinados em Porto Alegre, e seis cubanos, treinados em Brasília.Na semana que vem, todos seguirão para as cidades para as quais foram designados. Se já estiverem com os registros provisórios em mãos, passarão para o atendimento. Caso tenham de esperar mais alguns dias pelos documentos, eles apenas conhecerão a comunidade, mas sem cuidar de pacientes, até estarem com a situação regularizada.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.