Estresse pode afetar sua memória e seu raciocínio; entenda

Pessoas com 45 anos ou mais que têm altos níveis de estresse são 37% mais propensas a ter problemas cognitivos, segundo pesquisa

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Por Linda Searing

Pessoas com 45 anos ou mais que têm altos níveis de estresse são 37% mais propensas a ter problemas cognitivos, incluindo de memória e raciocínio, do que aquelas que não estão estressadas, de acordo com uma pesquisa publicada na revista JAMA Network Open.

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Por mais de uma década, o estudo acompanhou 24.448 pessoas que também são participantes de uma pesquisa contínua de longo prazo sobre a saúde do cérebro. Periodicamente, os pesquisadores usaram testes padronizados para determinar o estado cognitivo de cada um.

O nível de estresse dos participantes – envolvendo sentimentos ou situações além de sua capacidade de enfrentamento – foi autoavaliado: cerca de 23% deles relataram altos níveis do problema.

O estresse crônico pode levar a vários problemas de saúde física e mental, incluindo ansiedade, depressão, dores de cabeça, doenças cardíacas, pressão alta, problemas de sono e muito mais.  Foto: Joice Kelly/Unsplash

O estresse é considerado uma reação natural quando uma pessoa está sob pressão; a curto prazo, pode fornecer motivação positiva. Por exemplo, pode pressioná-lo a terminar um projeto ou a pisar no freio para evitar um acidente.

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O estresse crônico, no entanto, pode levar a vários problemas de saúde física e mental, incluindo ansiedade, depressão, dores de cabeça, doenças cardíacas, pressão alta, problemas de sono e muito mais.

As descobertas deste estudo adicionam problemas cognitivos a essa lista, com os pesquisadores determinando que o risco de declínio cognitivo – também conhecido como comprometimento cognitivo leve, ou MCI – foi maior entre os participantes mais estressados, independentemente de idade, raça ou sexo.

A Associação Americana de Psicologia observa que a redução do estresse não só fará você se sentir melhor agora, como também vai proteger sua saúde a longo prazo. Como fazer isso varia de pessoa para pessoa, mas a entidade destaca que, para começar, é preciso determinar a causa do estresse e desenvolver um plano para combatê-lo.

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