As fronteiras dos Estados Unidos começaram a ser monitoradas na manhã desta segunda-feira, 27, na tentativa de evitar a transmissão e entrada de novos casos de gripe suína. Apesar da ação, o governo do presidente Barack Obama alerta os norte-americanos para "manterem a calma", de acordo com Richard Vesser, chefe do Centro de Controle de Doenças dos EUA. Ele também afirmou que autoridades fronteiriças vão questionar os cidadãos que entram e saem do país sobre sintomas da doença, para tentar identificar pacientes contaminados. Vinte casos da doença foram confirmados no país.
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No domingo, o governo dos EUA declarou estado de emergência pública no país por conta do surto de gripe suína. Apesar do estado de emergência, o procedimento é "padrão", de acordo com o secretário de Segurança Doméstica dos EUA, Janet Napolitano. John Brennan, assistente do presidente Obama para a Segurança Doméstica, disse que o presidente está monitorando a situação "muito atentamente" e recebendo informes e atualizações regulares.
O país já confirmou 20 casos da doença em cinco estados (Nova York, Ohio, Kansas, Texas e Califórnia), sendo oito deles entre alunos da escola nova-iorquina de segundo grau que, segundo o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, apresentam uma versão branda da gripe suína e que, aparentemente, o vírus não está se espalhando rapidamente entre a população. Cerca de 100 estudantes reclamaram de sintomas de gripe na escola. Alguns alunos foram para Cancun durante a semana da primavera (spring break) há algumas semanas.
Até agora, existem outros 12 casos confirmados de gripe suína na Califórnia, Texas e Kansas, com a idade dos pacientes variando de 9 anos a mais de 50 anos. Pelo menos duas pessoas foram hospitalizadas e todos os infectados se recuperaram ou estão em recuperação.
Texto ampliado às 9h52 para acréscimo de informações.
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